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Private Dancers

Música com atitude, feita para dançar

Flávia Gasi Publicado em 12/12/2007, às 00h00 - Atualizado em 13/12/2007, às 17h05

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Unidos pelo acaso (da esq. para a dir.): Gabriella Campello, Gabriel Franco, Tatiana Rojas, João Felipe e Carol Vaz
Unidos pelo acaso (da esq. para a dir.): Gabriella Campello, Gabriel Franco, Tatiana Rojas, João Felipe e Carol Vaz

"Não temos intenção nenhuma de deixar uma cartilha para as próximas gerações", avisa Tatiana Rojas - mas pode chamar de Fake -, vocalista do Private Dancers, e continua: "Esse lance punk do 'faça você mesmo' está assimilado nos dias de hoje, todo mundo pode ter um estúdio em casa. Para nós, o desafio é o 'faça o que você quiser', e é dentro dessa proposta que a gente segue".

O som da banda carioca - cantado em inglês - não soa exatamente como trilha sonora para dias ensolarados. Seus integrantes, inclusive, não são muito chegados à moda praia. "Não combina muito com o nosso figurino", diz a tecladista Gabriella Campello, mas pode chamá-la de Deanna. Na parte musical, o Private Dancers - que também é formado pelo guitarrista João Felipe, o baterista Gabriel Franco e a baixista Ca rol Vaz, apresenta a melhor das contrações rítmicas entre linhas de guitarra melodiosas e teclados bem alinhados. "Somos pop, mas com atitude. Não fazemos arranjos mirabolantes e técnicos e solos que duram horas", diz João Felipe, também conhecido como Johnny.

Até mesmo o início da história da banda teve um toque de acaso. "Ninguém colocava muita fé. Nem eu mesma", brinca Fake. Foi Deanna a responsável pela junção das peças da banda: ela conheceu Fake pela internet e logo se apaixonou por suas composições. "Fazer música em inglês no Brasil é quase um tiro no pé, mas nunca pensamos em compor em português", afirma a tecladista. "Mas ainda assim arriscamos uma estrofe em português em uma das nossas músicas novas", conta Fake. E mesmo que o objetivo seja compor para agradar aos próprios ouvidos, a sonoridade do Private Dancers tem potencial para arrecadar um público fiel, como bem define a vocalista: "Não queremos aquela coisa gótica de quem dança sozinho, olhando para a parede. A gente quer que todo mundo dance também".