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Veja as dez melhores músicas do Rush, segundo os leitores da Rolling Stone EUA

Redação Publicado em 05/03/2015, às 17h40 - Atualizado às 17h40

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A <i>Rolling Stone EUA</i> recrutou os fãs do Rush a analisar a carreira do grupo e procurar as melhores canções dele: hits ou lados B.
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Veja a seguir o resultado, que traz as dez melhores faixas lançadas pelo trio canadense. - Reprodução/Facebook
A <i>Rolling Stone EUA</i> recrutou os fãs do Rush a analisar a carreira do grupo e procurar as melhores canções dele: hits ou lados B. <br> <br> Veja a seguir o resultado, que traz as dez melhores faixas lançadas pelo trio canadense. - Reprodução/Facebook

A Rolling Stone EUA recrutou os fãs do Rush a olhar em retrospectiva para a carreira do grupo e procurar as melhores canções deles: hits ou lados B.



Veja a seguir o resultado, que traz as dez melhores faixas lançadas pelo trio canadense em todos os tempos.


10 – “Subdivisions”



Para a surpresa de muitos na indústria musical, o Rush começou a ter hits radiofônicos no começo dos anos 1980. Esta canção – lançada em Signals, de 1982, que chegou ao oitavo lugar das paradas de rock – é guiada por sintetizadores e trata de divisões dentro da sociedade.



“Subdivisions” faz parte do repertório ao vivo do Rush há mais de 30 anos.


9 – “La Villa Strangiato”



O título completo desta extremamente complexa canção de 1978 é “La Villa Strangiato (An Exercise in Self-Indulgence)”. Dividida em 12 partes distintas, ela encerra Hemispheres e fecha o período progressivo do Rush.



A banda já brincou que a canção é tão complicada que eles inicialmente tiveram trabalho para tocá-la ao vivo, mas, considerando que eles já a reproduziram mais de 950 vezes, agora a dominam.


8 – “The Trees”



Durante a juventude, o baterista do Rush Neil Peart passou a se interessar pelos escritos de Ayn Rand, e um pouco da filosofia dela aparecem em canções de 2112 e Hemispheres.



Uma das mais claramente influenciadas por Rand é “The Trees”, que trata dos problemas que surgem quando bordos e carvalhos demandam igualdade. No fim, as árvores conseguem o que querem quando estão todas no chão, após serem derrubadas.


7 – “The Spirit of Radio”



No começo dos anos 1980, muitos astros da década anterior passaram a criticar o então estado da indústria musical. Há “Still Rock and Roll to Me”, de Billy Joel, “Old Time Rock and Roll”, de Bob Seger, e “Do You Remember Rock and Roll Radio?”, do Ramones, por exemplo.



“The Spirit of Radio”, do Rush, atacava as rádios modernas pelos “prêmios pomposos e compromissos sem fim” (“glittering prizes and endless compromises”) que “destroem a ilusão de integridade” (“shatter the illusion of integrity”).



Ironicamente, as rádios abraçaram a canção e fizeram dela um grande hit.


6 – “Xanadu”



No clássico filme de Orson Welles, Cidadão Kane, o magnata de jornais constrói uma casa no topo de uma colina – onde ele esconde um tesouro com diversos artigos de preço incalculável – para passar os miseráveis últimos anos de vida.



O nome daquela casa foi retirado de um poema de Samuel Taylor Coleridge do século 18, “Kubla Khan”, que também inspirou Neil Peart a escrever os versos de “Xanadu”.



A canção trata de um explorador que atinge a imortalidade depois de achar a mítica Xanadu e, então, descobre que viver para sempre não é legal.


5 – “Red Barchetta”



O futuro é algo desanimador no mundo do Rush. “Red Barchetta”, de 1981, fala de um tempo em que a “motor law” (ou “lei do motor”) baniu muitos carros, mas um rebelde conseguiu manter o veículo do título da faixa por 50 anos.



Quando sai para dar uma volta, ele acaba em uma perigosa perseguição. A música, que está em Moving Pictures, nunca foi um single, mas segue como uma das favoritas dos fãs.


4 – “Working Man”



Em 1974, a estação de rádio de rock WMMS, de Cleveland, nos Estados Unidos, estava tocando uma música de uma então desconhecida banda canadense. A canção começou a fazer sucesso, ainda que os ouvintes não tivessem ideia de quem eles eram.



Presume-se que “Working Man” cativou muitos dos trabalhadores norte-americanos pela cidade. A faixa foi gravada com o baterista original John Rutsey, meses antes de Neil Peart assumir as baquetas do grupo.


3 – “Limelight”



Neil Peart é introvertido e, quando o Rush começou a ganhar muita fama, no começo da década de 1980, ele falou sobre seu desconforto em “Limelight”. “Living in a fish eye lens” (“Viver em uma lente olho-de-peixe”), escreveu ele. “Caught in the camera eye/I have no heart to lie/I can't pretend a stranger/Is a long-awaited friend (“Capturado pelo olho da câmera/ Não tenho coração para mentir/ Não consigo fingir que um estranho/ É um amigo que há muito queria ver”).



A música pouco teve efeito para solucionar seus problemas – tornou-se um dos maiores sucessos do trio, fazendo da “jaula dourada” (“gilded cage”) dele um lugar ainda mais difícil de se viver.


2 – “2112”



Quando os dois discos do Rush de 1975, Fly By Night e Caress of Steel, falharam em alcançar um grande público, a gravadora queria que eles gravassem algo mais comercial. Sabendo que a própria carreira estava em jogo, a banda decidiu dobrar a aposta em seu som, fazendo o loucamente ambicioso 2112.



A faixa título, com 20 minutos de duração, é sobre a vida em 2112, quando a música já foi banida depois de uma guerra interplanetária. Sem dúvidas, esta é uma das mais estimadas composições da história do rock progressivo.



O Rush não pode sair do palco sem tocar pelo menos uma parte dela.


1 – “Tom Sawyer”



Neil Peart compôs por conta própria a maioria das letras do Rush, mas a canção mais famosa dele foi, na verdade, escrita em parceria com o poeta canadense Pye Dubois. Ele surgiu com um poema sobre o espírito de rebelião da idade moderna, certamente reminiscente de Tom Sawyer, e Peart o desenvolveu em uma canção completa.



Foi o segundo single de Moving Pictures e nunca alcançou mais do que o número 44 nas paradas norte-americanas, mas, desde então, tem sido tocada diversas vezes em rádios de rock clássico e permanece como a faixa mais conhecida da banda.