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Ariana DeBose comenta apoio de CEO da Disney à lei anti-LGBTQ+; entenda

Ariana DeBose foi a primeira mulher de cor declaradamente queer a vencer o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante

Redação Publicado em 30/03/2022, às 12h39

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Ariana DeBose em Amor, Sublime Amor (Foto: Divulgação)
Ariana DeBose em Amor, Sublime Amor (Foto: Divulgação)

Ariana DeBose comentou o apoio do CEO da Disney Bob Chapek ao projeto de lei norte-americano “Don’t Say Gay,” que proíbe as discussões sobre identidade de gênero em escolas. A atriz fez história no Oscar ao ser a primeira mulher de cor declaradamente queer a vencer o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante pelo papel de Anita em Amor, Sublime Amor(2021).

Em entrevista à Variety no tapete vermelho do Oscar, DeBose falou que entrou em contato com Chapek para falar sobre a lei. “Bob e eu vamos fazer o trabalho,” afirmou. “Eu falei com Chapek, sou um tipo de pessoa muito prática e quando vejo algo, digo algo. Embora eu nem sempre coloque na internet, eu faço isso. Estendi a mão e continuarei a entrar em contato e Bob sabe disso.”

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Na mesma entrevista, DeBose também falou sobre a representatividade queer no Oscar 2022, o qual indicou Kristen Stewart como Melhor Atriz pelo papel de Princesa Diana em Spencer (2021). “Nós estávamos aqui. Somos queer. E estivemos aqui,” disse sorrindo.

O projeto “Don’t Say Gay,” recentemente aprovado no estado da Flórida, Estados Unidos, tem objetivo de proibir que escolas e professores reconheçam pessoas LGBTQ+, além de impor que alunos queer que escondam a identidade de gênero de professores sejam expostos para pais ou responsáveis, tirando a escolha de falar sobre isso apenas quando se sentirem confortáveis.

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A Disney fez doações para apoiar o projeto, no entanto, Chapek voltou atrás com a decisão e anunciou que a empresa está “pausando todas as doações políticas no estado da Flórida até esta revisão.” “Estamos trabalhando duro para criar uma nova estrutura para nossas doações políticas que garantirão que nossa defesa reflita melhor nossos valores,” disse.

Além disso, o CEO se desculpou com os funcionários da Pixar, quem publicaram uma carta afirmando que o estúdio teve cenas de personagens LGBTQ+ barradas pela Disney. “Falar com vocês, ler suas mensagens e me encontrar com vocês me ajudou a entender melhor o quão doloroso foi nosso silêncio,” afirmou Chapek.

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“Está claro que esta não é apenas uma questão sobre um projeto de lei na Flórida, mas mais um desafio aos direitos humanos básicos. Vocês precisavam de mim para ser um aliado mais forte na luta por direitos iguais e eu lhes decepcionei. Sinto muito,” completou.