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Netflix: Justiça arquiva processo contra streaming por cena de suicídio em 13 Reasons Why; entenda

Em agosto de 2021, John Herndon acusou a Netflix de influenciar suicídio da filha através da série 13 Reasons Why

Redação Publicado em 13/01/2022, às 10h52

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13 Reasons Why (Foto: Reprodução)
13 Reasons Why (Foto: Reprodução)

A Justiça dos Estados Unidos arquivou um processo contra a Netflix movido por John Herndon. O homem acusa o streaming de, através da série 13 Reasons Why, incentivar o suicídio da sua filha, Bella Herndon, em 2017.

Segundo informações do UOL, a juíza federal Yvonne Gonzalez Rogers deu a sentença na terça, 11 de janeiro, ao afirmar que o streaming não pode ser legalmente penalizado por recomendar títulos do catálogo aos assinantes.

+++LEIA MAIS: As maiores polêmicas de 13 Reasons Why, da Netflix: estupro, suicídio e drogas

Ao basear o parecer nas prerrogativas da liberdade de expressão, a juíza afirmou: "É um caso trágico, mas simplesmente não acho que o processo sobreviva". Assim, o processo foi oficialmente encerrado.

Entenda o caso:

A série 13 Reasons Why estreou na Netflix em 2017 para acompanhar as consequências do suicídio de Hannah. A trama gerou diversos debates a respeito de como o tema é retratado na mídia, principalmente quando o público é de adolescentes.

+++LEIA MAIS: Netflix alterou cena de suicídio controversa de 13 Reasons Why

Bella Herndon se suicidou no dia 18 de abril de 2017, em seu próprio quarto, pouco após a estreia da série. Segundo seu pai, John Herndon, a adolescente maratonou a produção da Netflix dias antes do ocorrido.

Segundo informações da CNN, em agosto de 2021, a família de Bella Herndon abriu o processo alegando que a plataforma divulgou a obra sem os adequados alertas sobre o tema e não possuía qualquer mecanismo de controle na oferta de 13 Reasons Why a “crianças vulneráveis”.