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Beady Eye

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Murilo Basso Publicado em 10/07/2013, às 11h54 - Atualizado às 11h56

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Banda de Liam Gallagher mostra que ainda respira

Historicamente, quando Liam Gallagher errou, errou por excesso. Isso aconteceu muito com o Oasis pós-Be Here Now (1997) e em todas as polêmicas em que a banda que dividia com o irmão Noel se envolvia semana após semana na década de 90. O grande mérito de BE, segundo registro de estúdio do Beady Eye, é soar o mais limpo e direto possível. “Flick of the Finger”, faixa que abre o disco, é superior a tudo que encontramos em Different Gear, Still Speeding (2011), a irregular estreia do grupo. “Soul Love”, apesar da letra clichê, conquista pela riqueza de detalhes marcados por teclados e sintetizadores, deixando claro que a presença do músico e produtor Dave Sitek (TV on the Radio) colaborou para o crescimento do Beady Eye. Claro, há repetições já esperadas em um trabalho do Gallagher: “Second Bite of the Apple” exagera nas referências aos Beatles e “Iz Rite” soa inacabada. Mesmo com deslizes, ainda há tempo para a notável “Don’t Brother Me”, uma balada longe de ser óbvia, com destaque para a delicadeza da linha de baixo. O cantor cita John Lennon e baixa a guarda ao declarar :“Vamos dar uma chance à paz e sermos homens”. Faixas como esta reforçam BE como o primeiro trabalho expressivo de Liam Gallagher na caminhada pós-Oasis.

Fonte: Sony