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Comedown Machine

The Strokes

Pedro Antunes Publicado em 12/04/2013, às 13h56 - Atualizado às 14h01

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Sem grandes imposições, quinteto lança disco estimulante e esquisito

O Strokes que chega ao quinto disco, 12 anos depois da estonteante estreia de Is This It, já não é a banda de garotos perdidos de Nova York. O quinteto passou dos 30 anos, experimentou trabalhos solo, em que foram idolatrados e criticados. Agora, eles estão apenas se divertindo. A banda reuniu canções que haviam sobrado do asséptico Angles (2011). Depois, compuseram outras, e entregam o álbum mais interessante desde o debute. É um novo Strokes, goste ou não, sem limites e imposições. O disco tem new wave dos anos 80 aos montes, como gosta o vocalista Julian Casablancas, em “Tap Out”, “Welcome to Japan” e “80’s Comedown Machine”, mas também traz guitarras pesadas de Albert Hammond Jr. e Nick Valensi em “50/50” e “Partners in Crime”. Há espaço para uma bossinha (“Call It Fate, Call It Karma”), para uma balada eletrônica (“Chances”), para o viciante encontro de a-ha com tecnobrega de “One Way Trigger” e até para o velho Strokes (a nostálgica “All the Time”). E difícil aceitar que sua banda favorita já não soa como uma década atrás, mas isso é necessário. Se for o caso, Is This It continua por perto, para quando a saudade bater.

Fonte: RCA / Sony Music