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Flores & Cores

Guilherme Arantes

José Flávio Júnior Publicado em 12/08/2017, às 22h09 - Atualizado às 22h10

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Flores & Cores - Reprodução
Flores & Cores - Reprodução

Se Condição Humana (2013) serviu para revigorar a imagem de Guilherme Arantes entre formadores de opinião e cristalizar sua aura de artista ontem visto como cafona e hoje como cult, este 21º trabalho de inéditas cumpre a missão de sustentar a narrativa. O time de músicos foi mantido, com destaque para o veterano Willy Verdaguer no baixo e participação pontual do guitar hero Luiz Carlini. Mas a pegada de Flores & Cores é menos setentista que a do registro anterior. Em “Chama de um Grande Amor” e “A Simplicidade É Feliz” (com sax de Leo Gandelman), o cantor e tecladista se reencontra com o pop dos anos 1980. Os violinos da faixa-título remetem aos de “Acenda o Farol”, da fase disco music de Tim Maia, ainda que a canção também pulse oitentista. Óbvio que as baladas estão presentes no repertório. A surpresa é “Mais Raro Tesouro”, que fecha o álbum com Guilherme enveredando pela música flamenca.

Fonte: Coaxo do Sapo