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Klaxons

Redação Publicado em 14/10/2010, às 17h56 - Atualizado às 17h56

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Divulgação
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Klaxons

Surfing the Void

Universal

Cheio de clichês, segundo CD dos ingleses tem um ou outro bom momento

Depois de chacoalhar a cena londrina com Myths of the Near Future, o Klaxons chega ao segundo álbum regurgitando o disco é rejeitado pela gravadora por ser “pouco pop”, a banda se manda para Los Angeles para trabalhar com um produtor renomado (no caso Ross Robinson, que já gravou com Korn e Limp Bizkit) e faz um CD conceitual e buscando densidade. O problema é que nada convence. “Echoes” abre o disco mostrando que o Klaxons mudou – ou ao menos tentou mudar. Agora a banda tenta (e não consegue) ser roqueira. “Valley of the Calm Trees” soa como sobra do Panic! at the Disco Já “Flashover” é mecânica e cansativa. Os bons momentos são “Venusia”, com algum resquício do que um dia pôde ser chamado de melodia e a tensa “Extra Astronomical”, remetendo ao Chemical Brothers. No fim, nada original e muito longe de ser relevante, um retrato do superestimado pop dos anos 2000. Surfing the Void não chega a ser um disco horrível. É apenas descartável.

Murilo Basso