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Mala

Devendra Banhart

Pedro Antunes Publicado em 12/04/2013, às 14h07 - Atualizado às 14h09

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Disco foge do folk psicodélico e embarca em viagens soturnas

Os três anos dedicados às artes plásticas fizeram mais bem para Devendra Banhart do que ele mesmo poderia imaginar. Mala, produzido pelo músico e pelo guitarrista e parceiro de longa data Noah Georgeson, é o disco mais coeso dele até aqui. Ele escancara a nova fase com a soturna abertura “Golden Girls”. Mas Mala é solar em certos momentos, como em “Your Fine Petting Duck”, “Cristobal Risquez” e na latina “Mi Negrita”, que traz o brasileiro Rodrigo Amarante na guitarra e percussão. O artista que unia gêneros e sonoridades em complexas viagens psicodélicas, contudo, firmou os pés no chão com uma maturidade lírica que só a passagem pelos 30 anos parece trazer. A vida adulta e o amor já não são romantizados: são doloridos, melancólicos, como em “A Gain”, mais sombria do disco.

Fonte: Nonesuch/Warner Music