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Sweet Heart Sweet Light

Spiritualized

Rafael Abreu Publicado em 14/05/2012, às 13h35 - Atualizado às 13h37

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- - divulgação
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Banda retorna com as mesmas referências, mas sem inspiração

A primeira coisa a saber sobre Sweet Heart Sweet Light é que é um trabalho derivativo. O álbum é marcado por tudo que Jason Pierce criava no recomeço de sua carreira, quando saiu do Spacemen 3. Sobram então no disco lisergia aliada a rock de raiz, uma grandiloquência da era do britpop, paredes sonoras de guitarras, a piração ocasional de dez instrumentos simultâneos e pouco ou quase nada de espaço vazio. Isso não constitui um problema: só determina uma linha de trabalho, que é seguida há um bom tempo. O que falta ao álbum é uma melhor apuração sonora de todas essas influências, como aconteceu em Ladies and Gentlemen We Are Floating in Space (1997), até hoje a obra-prima do grupo. A experiência de ouvir uma “Hey Jane” ou “Headin’ for the Top Now” traz suas doses de euforia. Mesmo assim, ao término das músicas, o que é oferecido é esquecido mais fácil do que se esperaria.

Fonte: Fat Possum