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Superheavy

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CARLOS EDUARDO LIMA Publicado em 07/11/2011, às 16h21 - Atualizado às 16h30

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Supergrupo reunindo Mick Jagger e Joss Stone só funciona mesmo no papel

Se a ideia central do Superheavy fosse de fazer boas canções pop para as massas, tudo seria melhor. O excelente single “Miracle Worker” funciona bem, mostrando que a união de Mick Jagger, Joss Stone, Damian Marley e do compositor indiano A.R. Rahman (autor da trilha sonora de Quem Quer Ser um Milionário) sob a batuta do ex-Eurythmics Dave Stewart poderia ser arejada e legal. O caminho escolhido por Stewart foi outro: fazer um disco de pop “multicultural”, algo que não pode dar certo nem em conceito, muito menos em execução, pelo menos não com o time reunido. Mesmo que Jagger e Joss se mostrem dispostos ao longo do disco, as composições fracas e as intervenções pentelhas de Damian e Rahman colocam tudo a perder. Os exemplos dessa complicação desnecessária aparecem em “Unbelivable”, que poderia ser um belo exercício pop e se perde num tribalismo de lan house. “Beautiful People” e “Common Ground” também vão pelo mesmo caminho, com Stewart achando que pode dar alguma lição de antropologia cultural em forma de música.

Fonte: Universal