A cantora britânica de 22 anos trouxe as próprias dores e indie pop com sorrisos ao palco do C6 Fest
Em sua estreia no Brasil, Arlo Parks não escondeu a alegria por tocar no país. "Finalmente," ela pôde dizer após receber inúmeras mensagens sugerindo: "Come to Brazil [venha para o Brasil]". Apesar de possuir 22 anos de idade, a artista já conquistou o reconhecimento da crítica e do público como um dos bons novos nomes do cenário indie/soft pop. Além disso, se prepara para lançar seu segundo álbum, My Soft Machine, no dia 26 de maio.
Na noite desta sexta, 19, Parks entrou no palco com sua camiseta do Bob Dylan e tentou, desde o início, se aproximar do pequeno público que a acompanhava no também estreante C6 Fest. Com as mãos para cima, propôs um juramento sobre se divertir e dançar durante o curto encontro com os fãs. Aos poucos, conforme a banda se aquecia e encontrava a dinâmica ideal, a cantora envolveu a audiência.
Antes de "Black Dog," Parks reforçou a mensagem da letra sobre lugares obscuros da mente e dedicou a canção a todos que enfrentaram e superaram dificuldades. A intimidade e melancolia de seus versos deram lugar a uma celebração - tanto daqueles que se identificaram com as faixas, como da própria intérprete, que distribuía sorrisos entre uma música e outra.
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Um tímido coro de vozes a acompanhou alguns momentos depois, em "Too Good." A faixa também marcou o momento de maior entrosamento da banda, que trouxe mais energia e peso em relação à gravação original. As viradas e pausas na bateria e baixo soaram confiantes, diferente do que aconteceu na maior parte da apresentação.
Em mais uma reflexão sobre suas composições, desta vez antes de "Hope," Parks relembrou que escreveu a canção quando estava sozinha. A cantora afirmou, no entanto: "No Brasil, estou cercada de pessoas maravilhosas me apoiando. Não estou sozinha."
