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Billy Joel compara fama de Taylor Swift à Beatlemania

Comparação não é inédita, mas ganhou novos contornos após feitos impressionantes da cantora com a The Eras Tour

Billy Joel e Taylor Swift (Foto: Getty Images)
Billy Joel e Taylor Swift (Foto: Getty Images)

As notícias em torno de Taylor Swift nos últimos tempos envolvem feitos impressionantes no mundo da música. São marcas incríveis não apenas para o contexto artístico atual, mas para a história.

A demanda por ingressos para sua turnê em andamento, The Eras, é tão impressionante que vem mudando realidades por onde vai. Os exemplos vão de abalos sísmicosa mudanças em lei contra cambistas no Brasil  e no exterior, passando pelo reconhecimento do Federal Reserve System (FED, banco central dos EUA) de como a excursão tem ajudado a economia americana.

Uma reportagem do jornal americano The New York Times  aponta que “o centro de um mundo da música fragmentado na atualidade só pode ser Taylor Swift”. E chega ao ponto de até mesmo astros do passado reconhecerem que a loirinha está fazendo história.

Em breve declaração ao jornal citado, Billy Joel recorreu aos Beatles, citada desde sempre como a maior banda de todos os tempos, para fazer uma alusão a Taylor.

“A única coisa com a qual posso compará-lo é o fenômeno da Beatlemania.”

Não é só da boca para a fora. Joel, recordista de vendas de discos com 160 milhões de cópias só nos Estados Unidos, esteve na plateia de um dos três shows feitos por Swift em Tampa, na Flórida. As apresentações foram realizadas nos dias 13, 14 e 15 de abril deste ano, no Raymond James Stadium. Ele fez questão de testemunhar o poder de fogo da artista junto de sua esposa, Alexis Roderick, e filhas.

Comparação “repetida”

Também não é a primeira vez que Billy Joel faz esta comparação. O cantor e pianista afirmou em 2021:

+++ LEIA MAIS: Taylor Swift responde comentário de Billy Joel sobre cantora ser 'Beatles dessa geração'; entenda

Taylor Swift é produtiva e continua surgindo com ótimos conceitos e músicas. Ela é enorme, merece as notas mais altas. Ela conhece música e sabe compor. Ela é como os Beatles dessa geração.”

Na ocasião, a própria cantora ficou sabendo do comentário - e fez questão de revelar sua reação.

“Isso, honestamente, quebrou meu cérebro porque não parece uma coisa real que aconteceria na vida. Pode ter sido uma alucinação minha. Talvez nós tivemos a mesma alucinação. Porque eu realmente não sei como processar palavras como essa de alguém como ele, sou uma grande fã dele. É um ícone que está dizendo isso. Não sei se isso realmente aconteceu, preciso ver um vídeo ou algo para provar, porque uau.”

O momento de Taylor Swift

Embora os números de vendas de ingressos não estejam sendo divulgados, estima-se que a The Eras Tour de Taylor Swift consiga vender aproximadamente US$ 14 milhões em tíquetes todas as noites. O número foi apurado pela empresa especializada Pollstar, que adiantou: até a conclusão da agenda, prevista para 2024 após 146 shows, espera-se que esta seja a turnê de maior arrecadação da história da música, superando os US$ 939 milhões do giro de despedida de Elton John.

A “Taylormania” não se dá apenas nos shows: os discos voltaram a vender feito água, já que a turnê busca celebrar todo o seu catálogo. Somente em 2023, ela colocou 10 álbuns na parada da Billboard, nos Estados Unidos. Conforme observado pelo The New York Times, ela é a primeira artista viva desde o trompetista e bandleader Herb Alpert (em 1966) a colocar quatro discos no top 10 americano simultaneamente.

O próprio Alpert se juntou a Billy Joel para reconhecer o impacto de Swift. Ao jornal, ele afirmou:

“É uma façanha incrível. Do jeito que o rádio está hoje em dia, e do jeito que a música é distribuída, com streaming, não achei que alguém nessa era pudesse fazer isso.”

Outra gigante da música a falar sobre Taylor à publicação foi Shania Twain. A artista country assistiu à jovem durante um show recente em Las Vegas e exaltou o “belo equilíbrio” entre performances altamente tecnológicas e momentos intimistas.

“Tenho que aplaudi-la. Como performer, eu sei o trabalho que envolve fazer isso.”

Fãs brasileiros poderão testemunhar tudo isso de perto, com apresentações de Swift no Rio de Janeiro (17, 18 e 19 de novembro) e São Paulo (24, 25 e 26 de novembro).