Rapper Kanye West teria deixado pagamento atrasado e não retornou 13 itens à empresa
Dimitrius Vlahos (sob supervisão de Eduardo do Valle) Publicado em 08/07/2022, às 09h02
Kanye 'Ye' West foi acusado de não devolver roupas importantes e "raras" a uma empresa de aluguel de peças. A David Casavant Archive alega atraso nos pagamentos do rapper e o sumiço de 13 peças, conforme apontado pela Billboard (via NME).
O caso foi levado à corte de Los Angeles (Estados Unidos) na última quarta, 6. O processo envolve pagamentos atrasados desde 2020 no valor de cerca de US$ 221 mil. "Os itens são todos raros, peças estimadas e valorizadas pela sua escassez e importância na história da moda," justificaram os advogados em nota.
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"Não são commodities. As taxas de substituição refletem a perde de futuros empréstimos, oportunidades de alugar, publicidade, além do valor perdido pelo Arquivo como um todo. Todo item perdido é parte de uma coleção maior, que entrega valor pela sua completude," continuaram.
Ainda segundo a declaração, Ye foi informado sobre as taxas extras e a importância da devolução das peças e teria concordado - verbalmente e por escrito - em negociações anteriores. No entanto, rapper e representantes não responderam sobre roupas não devolvidas à empresa.
Pastor do Texas, Estados Unidos, bispo David Paul Moten processou Kanye por utilizar sermão dele no disco Donda (2021). Rapper transformou falas do sacerdote em sample da faixa "Come To Life."
Além de Ye, UMG Recordings, Def Jam Recordings e G.O.O.D Music, gravadora e distribuidoras, também são alvos do processo de Moten. O pastor alega que rapper não pediu permissão para utilizar gravação (via NME).
Ele também foi processado pela faixa "Flowers," em que usa trechos de "Move Your Body" (também conhecida como "The House Music Anthem"), de Marshall Jefferson. Segundo o processo que tramita na corte de Nova York, trechos da icônica música house são "repetidos pelo menos 22 vezes" na canção. "West luta pelos direitos dos artistas, no entanto, não tem vergonha de pegar os direitos de alguns deles," afirmam os autos.
