Vocalista do Pearl Jam construiu seu gosto a partir de álbuns alternativos, mas clássicos do gênero também fizeram sua mente
Antes de vocalista do Pearl Jam, Eddie Vedder é, acima de tudo, um grande fã de música. Sempre que pode, o cantor exalta muitas de suas influências durante entrevistas — além de destacar bandas contemporâneas que admira.
Em 2013, ele preparou uma lista para o site Discogs(via site Igor Miranda) onde aponta seus 13 álbuns favoritos de todos os tempos. Em meio a tantos títulos alternativos, havia também alguns clássicos irrevogáveis do rock.
Um deles é o álbum homônimo dos Beatles, também conhecido como White Album e disponibilizado em 1968. Vedder não poupou elogios ao trabalho, inclusive o definindo como “quase um livro didático para alguém nascido em 1964”. De início, revelou uma curiosidade: conheceu o disco partir de uma fita que também trazia Revolver (1966).
“Eu tinha uma fita chamada Revolver White Album. Só descobri que eram dois álbuns separados anos depois.”
Em seguida, ele destacou um dos grandes diferenciais do White Album: há músicas para todo tipo de público. Desde crianças que querem ouvir canções simples até fãs de longa data que buscam um material mais experimental.
“O The White Album tem canções que atraem crianças pequenas, como ‘Ob-La-Di, Ob-La-Da. Então, se você seguir, estará ouvindo algo experimental como Revolution 9.”
Por fim, ele refletiu:
“Quero dizer, essas coisas abrem sua cabeça. É onde você se sente confortável com a audição ‘difícil’.”
Eddie Vedder é tão fã dos Beatles que pode até dizer que já levou um soco de um dos integrantes da banda. O responsável pela “carícia” foi Paul McCartney. Acidentalmente, é claro.
O vocalista do Pearl Jam narrou a situação em entrevista de 2017 à SiriusXM (via Whiplash). Na ocasião, os dois amigos estavam em um bar na cidade de Seattle junto de outras pessoas.
“Ele estava meio que ilustrando como socou um cara. Quando ele fez isso, ele moveu o braço esquerdo como se ele estivesse batendo no cara. Mas aí eu fui socado! (Risos) Ele me acertou! Ele não voltou o braço com o soco, sabe? Então, a história continuou e foi uma história pessoal ótima, incrível.”
