Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil
Música / Engenheiros do Hawaii

Para Humberto Gessinger, saída do Engenheiros do Hawaii foi "perda de glamour deliciosa"

Em turnê com seu novo trabalho solo, músico ponderou sobre saída da banda que o consagrou

Humberto Gessinger (por Luigi Vieira)
Humberto Gessinger (por Luigi Vieira)

Para Humberto Gessinger, a saída do Engenheiros do Hawaii foi como uma "perda de glamour deliciosa". A declaração foi dada pelo músico ao Jornal do Comércio, do Rio Grande do Sul, a quem falou sobre o novo álbum, parcerias antigas e recentes e sobre a proximidade dos 60 anos.

+++ LEIA MAIS: Marcelo Nova rebate Humberto Gessinger após acusação de “chupar músicas dos outros”

Em turnê com o novo disco solo Quatro Cantos de Um Mundo Redondo, Gessinger falou, na entrevista, sobre o grupo que integrou entre 1985 e 2008:

"Deixando de usar o nome Engenheiros do Hawaii, senti uma perda de glamour deliciosa, que me fez muito bem."

Na conversa, ele ainda comentou que, como artista, se sente com 21 anos: "Mas agora tenho mais 38 que se somaram a eles".

"Continuo escrevendo, tocando e cantando como sempre fiz e continuo agrupando pessoas para tocar minhas canções na estrada."

Nova turnê

O lançamento da turnê Quatro Cantos de um Mundo Redondo aconteceu no último dia 30, no Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre. Sobre o resultado do show, o músico revelou-se saatisfeito:

"Superou em muito a expectativa. Eu já sabia que os ingressos estavam esgotados há dias e que estavam vendendo o espaço para quem se dispusesse a ficar em pé. Mas eu não esperava que o pessoal estivesse conhecendo as músicas do disco novo tão bem", disse.

Segundo Gessinger, o lançamento da turnê no Rio Grande do Sul também foi marcante pela estrutura completa do show, como ele mesmo imaginou, com um power trio, um trio acústico e com um quarteto em duas canções. Na setlist, ele incluiu cinco músicas do novo trabalho, mas também os clássicos, de quem o acompanhou em outros momentos na carreira.

Refletindo justamente sobre a passagem do tempo e a longevidade de seu trabalho artístico, ele refletiu: "Eu sempre vejo minha carreira como um fluxo contínuo, vários capítulos de um mesmo livro", diz. "Apesar de saber que 'novidade' é uma palavra tida como sagrada no nosso ambiente"

Segundo o músico, a passagem do tempo não teria alterado a forma como produz, mas sim a maneira como entende seu trabalho:

"Agora escrevo menos e acho que escrevo melhor - ao menos me satisfaço mais".

Leia a entrevista completa de Humberto Gessinger para o jornalista Márcio Pinheiro, do Jornal do Comércio, aqui.