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Ator de Riverdale se desculpa após matar a mãe: 'Não fez nada para merecer'

Ryan Grantham, ator de Riverdale, confessou crime e não terá direito a liberdade condicional

Emanuela Lemes (sob supervisão de Eduardo do Valle) Publicado em 17/06/2022, às 16h34

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Ryan Grantham em Riverdale (Foto: Reprodução / CW)
Ryan Grantham em Riverdale (Foto: Reprodução / CW)

Ryan Grantham, ator de Riverdale, pediu desculpas durante o julgamento que é acusado de matar a própria mãe e de planejar matar primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.

O ator de 23 anos, que também já atuou na série Supernatural (2005) e Diário de um Banana (2010) explicou o porquê teria assasinado Barbara Waite em 2020.

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Minha mãe era uma pessoa carinhosa, compreensiva e amorosa. Ela não fez nada para merecer o que eu fiz com ela. Diante de algo tão horrível, pedir desculpas quase parece inútil. Mas com todas as fibras do meu ser, eu sinto muito

Grantham finaliza o discurso dizendo: 'A única maneira de justificar continuar é se eu viver o resto da minha vida de uma maneira da qual ela se orgulharia, para ser uma pessoa melhor, honesta e boa'.


O plano de Ryan Grantham

Ryan tinha intenções de matar o primeiro-ministro do Canadá para, segundo o ator, 'causar impacto na mídia'. Não queria que a mãe descobrisse seus planos de matar Justin Trudeau, então acabou dando-lhe um tiro na cabeça enquanto Barbara tocava piano.

Após o crime, teria jogado um lençol em cima do corpo da mãe, acendeu algumas velas ao redor e contou que rezou algumas aves marias. No dia seguinte, Ryan teria pegado dinheiro para comprar drogas e fazer um coquetel.

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No veículo havia explosivos, armas e munição, além de equipamentos para acampar e as coordenadas que levavam à casa do ministro, em Ottawa. No percurso, mudou de ideia e se apresentou a uma delegacia, confessando os próprios crimes.

A promotoria do caso descobriu durante a investigação que o ator também planejava realizar outros atentados em massa na Ponte Lions Gate e na Simon Fraser University. Ryan Grantham foi declarado culpado de assassinato em segundo grau, uma espécie de sentença de prisão perpétua, sem direito a pedido por liberdade condicional por 10 a 25 anos.