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Clássico e progressivo

O baterista Carl Palmer faz show em São Paulo celebrando a música do Emerson, Lake & Palmer

Por Paulo Cavalcanti Publicado em 19/11/2010, às 11h06

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"Fico contente com o sucesso e boa recepção que conseguiu o Muse, um grupo que tem clara influência de prog rock", diz Carl Palmer - Divulgação
"Fico contente com o sucesso e boa recepção que conseguiu o Muse, um grupo que tem clara influência de prog rock", diz Carl Palmer - Divulgação

Carl Palmer, que ficou célebre como um terço do grupo de rock progressivo britânico Emerson, Lake & Palmer, volta ao Brasil para uma apresentação única nesta sexta-feira, 19, no Carioca Club, localizado em Pinheiros, São Paulo. Mas ele não vem com Greg Lake ou Keith Emerson. Desta vez os companheiros de palco de Carl Palmer são o guitarrista Paul Bielatowicz e o baixista Simon Fitzpatrick.

Carl Palmer Celebrates The Music of ELP é o nome da apresentação. Não vai ser um tributo com covers da banda titular de Palmer executados nota por nota, como explica o músico por telefone, falando dos Estados Unidos: "O show tem apenas temas instrumentais. Então, não vai ter nenhum cantor fazendo a parte do Lake. E em vez de teclado, a minha banda tem a guitarra do Bielatowicz para conduzir as músicas. A ideia é mostrar camadas sonoras e texturas que nem sempre são óbvias na música do ELP. Vamos apresentar um outro aspecto sonoro da banda", relata.

O ELP se notabilizou por fazer adaptações roqueiras de temas eruditos, como nos álbuns clássicos Pictures at an Exhibition (1970) e Brain Salad Surgery (1973). Neste show, Palmer vai dar ênfase a este aspecto da música da banda, tocando peças de compositores como Aaron Copland e Modest Mussorgsky. "Talvez as pessoas de outras partes do mundo não entendam como a música clássica é forte na Europa. A minha geração ainda ouvia muito, influência dos nossos pais e avós. Bem, vou dar um exemplo. Eu até gosto de soul music, mas para mim é muito mais fácil tocar erudito", afirma o músico.

Aproveitando o gancho, Palmer diz que o rock progressivo é uma força que não pode ser considerada gasta. "Fico contente com o sucesso e boa recepção que conseguiu o Muse, um grupo que tem clara influência de prog rock. É como sempre digo, o rock progressivo não precisa de um 'retorno'. Ele sempre esteve por aí. Cabe às pessoas se interessarem e descobrir o que estilo tem de melhor", conclui

Carl Palmer em São Paulo

19 de novembro, às 20h

R$100 e R$160

Carioca Club - Rua Cardeal Arcoverde, 2899 - Pinheiros

Informações: 11 3813-8598 / 3813-4524 / 3814-5711 / 6839-3466.