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Conor Kennedy detalha período em que serviu como soldado na Ucrânia; 'Giulia era a única que sabia que eu estava lá'

Sobrinho-neto de John F. Kennedy e namorado da cantora brasileira Giulia Be, serviu na Legião Internacional da Ucrânia: "Eu estava disposto a morrer lá"

Redação Publicado em 25/10/2022, às 13h47

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Conor Kennedy (Foto: Reprodução/ Instagram/ @giulia)
Conor Kennedy (Foto: Reprodução/ Instagram/ @giulia)

“Eu sei que essa história vai ser divulgada, então quero dizer minha parte primeiro para tirar o melhor proveito dela e encorajar outras pessoas a agir.” Foi assim queConor Kennedy, sobrinho-neto do ex-presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, começou seu testemunho sobre o período em que lutou "secretamente" durante a guerra na Ucrânia.

No Brasil, o norte-americano de 28 anos é mais conhecido como o atual namorado da cantora Giulia Be, de 23 anos. Na Ucrânia, entretanto, o homem passou despercebido ao alistar-se na Legião Internacional da Ucrânia — e revelou seus serviços apenas algum tempo depois de retornar.

No relato, Conor afirma que comentou sobre seu alistamento para apenas uma pessoa, e que sequer revelou seu verdadeiro nome para seus companheiros de exército. “Eu não queria que minha família ou amigos se preocupassem, e não queria ser tratado de forma diferente lá”, explicou.

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“Por muito tempo Giulia era a única que sabia que eu estava lá. Minha família descobriu por acaso, e Giulia era minha conexão com o mundo fora da guerra... Eu ainda sinto que não é real estar aqui com ela, ela é a minha pessoa favorita no mundo,”, conta Conor em entrevista exclusiva à Rolling Stone Brasil.

Conor conta que não tinha experiência militar anterior e não tinha boas habilidades como atirador, mas podia carregar coisas pesadas e aprendia rápido. "Eu também estava disposto a morrer lá. Então eles logo concordaram em me enviar para a frente nordeste.”

No Instagram, Conor afirma que a guerra entre Rússia e Ucrânia “como todas as outras, é horrível”, e acredita que o confronto “moldará o destino da democracia neste século”.

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“As pessoas que encontrei lá foram as mais corajosas que já conheci. Meus companheiros legionários – que vieram de diferentes países, origens, ideologias – são verdadeiros combatentes da liberdade. Assim como os cidadãos, muitos dos quais perderam tudo em sua longa luta contra a oligarquia e por um sistema democrático”, continuou o norte-americano. “Eles sabem que não é uma guerra entre iguais, é uma revolução.”

Confira a publicação de Conor Kennedy na íntegra: