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Criador de CSI diz que gostaria de criar uma versão da série no Rio de Janeiro

“Quando saí da churrascaria, vi pela janela os aviões, o mar, as pessoas em barcos e pensei: ‘É como CSI Miami, mas é o Rio’”, disse Anthony Zuiker

Redação Publicado em 01/05/2013, às 15h36 - Atualizado às 16h56

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CSI - Reprodução
CSI - Reprodução

Anthony Zuiker, criador de uma das franquias de série policial de maior sucesso da televisão, afirmou que gostaria de ter uma versão de CSI no Rio de Janeiro, com coprodução de uma empresa brasileira.

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Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Anthony contou que a ideia lhe veio na recente visita à cidade, no fim de março, quando ele veio para dar palestras para roteiristas dos canais Globosat. “Eu, particularmente, tenho muito interesse em coproduzir isso com alguma empresa brasileira”, disse ele. “Quando saí da churrascaria, vi pela janela os aviões, o mar, as pessoas em barcos e pensei: é como CSI Miami, mas é o Rio. Sinto que aqui é um lugar do mundo em que todos deveriam conhecer. Mal posso esperar para ver o que os autores poderiam criar sobre isso."

O criador de séries como CSI: Crime Scene Investigation, CSI: Miami e CSI: NY, contudo, quer evitar que esse possível novo seriado policial embarque na mesma direção que alguns filmes do cinema brasileiro nos últimos anos com foco no tráfico de drogas, como Cidade de Deus, de 2002.

“Em 24 episódios de um programa sobre crimes no Rio, o tráfico estaria em só um”, afirmou ele. “Como produtor executivo, o que menos faria em um programa desses no Brasil seria falar sobre traficantes de drogas. O Brasil não é só o tráfico de drogas, há cultura rica, paixão, arte, suas pessoas, a comida e a caipirinha. Não queremos mandar a mensagem de que o Brasil é um lugar de traficantes. Todos os países têm problemas com o tráfico”.

A franquia CSI tornou-se popular ao mostrar os bastidores de investigações criminais por meio da ciência forense.