Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

Dinho Ouro Preto revela desejo de comprar todos os objetos pessoais de Renato Russo em bazar

Segundo colunista, líder do Capital Inicial pretende dar os itens à mãe e à irmã do finado vocalista do Legião Urbana

Redação Publicado em 05/04/2018, às 16h11 - Atualizado às 16h35

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, e Renato Russo, finado líder do Legião Urbana - Mauricio Nahas/Acervo Renato Russo
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, e Renato Russo, finado líder do Legião Urbana - Mauricio Nahas/Acervo Renato Russo

Uma espécie de bazar organizado pelo único filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini, com objetos pessoais deixados pelo cantor, tem gerado muita polêmica nos últimos dias. A mais recente novidade é que Dinho Ouro Preto, líder do Capital Inicial, demonstrou interesse em comprar todos os itens e entregá-los à mãe e à irmã do finado vocalista do Legião Urbana.

A informação foi dada nesta quinta, 5, pela colunista da Folha de S.Paulo, Mônica Bergamo. Segundo ela, Ouro Preto procurou o Retiro dos Artistas, entidade para a qual Giuliano doou os objetos de Renato Russo, para fazer a proposta. “A gente ficaria em uma situação muito ruim se abrisse um bazar já com tudo vendido. Estou me sentindo em um fogo cruzado”, disse à coluna Cida Cabral, diretora do retiro, que também informa que deve recusar a oferta do cantor do Capital Inicial.

(Capa) Capital Inicial: Os Sobreviventes

O evento beneficente já havia sofrido as críticas depois que Carmen Manfredini, irmã de Russo, divulgou uma carta aberta dizendo que a atitude de Giuliano gerou uma tristeza muito grande entre os familiares. “Esses objetos, ou seja, todo o seu acervo cultural e artístico, foi guardado com muito esmero e carinho pelo seu pai, Renato Manfredini, minha mãe e por mim desde a sua morte em 1996”, diz o texto, que acusa Giuliano de querer “se livrar” de tais patrimônios.

Depois, em entrevista à rádio 89FM de São Paulo, o filho de Renato Russo esclareceu que os itens são “reminiscências de artigos pessoais do dia a dia do Renato”, como roupas, pijamas, mobília, cabeceira. “Essas coisas que não pertencem ao patrimônio artístico/cultural dele”, acrescentou. “Para a causa do Retiro dos Artistas, têm valor muito grande, para eles cuidarem dos artistas velhinhos.”

Ainda esta semana, o Retiro dos Artistas respondeu a carta de Carmen, esclarecendo que, desde o primeiro momento em que Giuliano entrou em contato com a instituição, “foi decidido que o ideal seria fazer um bazar beneficente”, e não um leilão. A entidade lamenta que, após 100 anos de atividade, tenham “sofrido uma exposição desnecessária e imprudente como em nenhum momento de sua valorosa e altruísta história, por meio da irresponsável ‘carta aberta’, que tinha somente o objetivo de confundir a opinião pública.”

Sobre o valor e a importância dos pertences que farão parte do catálogo, o Retiro também aproveitou para rebater as críticas de Carmen, afirmando, no comunicado, que Giuliano deixou claro que “todo o legado artístico e intelectual do Renato Russo encontra-se no MIS de São Paulo (Museu da Imagem e do Som), totalizando mais de 3.000 itens”. Eles não fazem parte, portanto, dos objetos que serão colocados à venda.