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Divulgado testamento de Michael Jackson

Katherine Jackson, mãe do cantor, fica com a guarda dos filhos - se algum dia não puder assumir a posição, Diana Ross deverá cuidar das crianças

Da redação Publicado em 01/07/2009, às 19h19

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Em 1981, ao lado de Diana Ross, no American Music Awards: ele levou o prêmio de melhor álbum de soul; ela, o de melhor cantora de soul - AP
Em 1981, ao lado de Diana Ross, no American Music Awards: ele levou o prêmio de melhor álbum de soul; ela, o de melhor cantora de soul - AP

As cinco páginas do testamento de Michael Jackson, assinado em 2002, foram reveladas nesta quarta, 1, em um tribunal de Los Angeles, na Califórnia. O patrimônio de Jackson, naquela época estimado em US$ 500 milhões (R$ 970 mi), foi deixado para um fundo familiar. Katherine Jackson, mãe do cantor (morto na quinta, 25, aos 50 anos), foi nomeada guardiã do fundo, reportou o jornal The Los Angeles Times.

Ela também deverá ficar com a guarda dos três filhos de Jackson - Prince Michael I, (12), Paris (11), e Prince Michael II (7) -, conforme desejo expresso no documento. A maior surpresa, no entanto, foi a nomeação da cantora e amiga Diana Ross para assumir o posto como guardiã, caso a avó se veja incapacitada de exercer a função. A enfermeira Debbie Rowe, casada com o astro entre 1996 e 1999, chegou a alegar que ele não seria o pai biológico das duas crianças mais velhas - ela teria concebido as crianças por inseminação artificial. A situação é instável: Rowe afirmou que não queria a guarda dos filhos, mas sua advogada disse, mais tarde, que ela poderia mudar de opinião.

"Se quaisquer dos meus filhos forem menores de idade quando eu morrer nomeio minha mãe, Katherine Jackson, como guardiã. (...) Se Katherine Jackson não estiver viva, nomeio Diana Ross [em seu lugar]", diz o documento.

Os artistas ficaram amigos em 1977, ano em que Michael participou deThe Wiz, versão de O Mágico de Oz com elenco negro, estrelada por Ross.

O testamento expressa, ainda, a "intencional omissão" do nome Deborah Jean Rowe Jackson. Debbie, portanto, não deverá levar nada do espólio de Jackson. John Branca (advogado do cantor), John McClain (empresário do meio musical) e Barry Siegel (contador) também foram citados, informou o site de celebridades TMZ. O último teria abdicado do cargo de administrador em 2003.

Parte da herança foi destinada a instituições de caridade. Joe Jackson, o pai do cantor - que aproveitou a passagem pelo BET Awards para divulgar um selo musical -, ficou de fora do testamento. O grupo escolhido por Jackson tem, segundo o documento, poder total sobre o patrimônio. Trocando em miúdos, poderão vender o que bem entenderem.

Funeral não acontecerá em Neverland

O jornal Los Angeles Times informa, ainda, que o funeral não acontecerá no rancho Neverland, conforme informado anteriormente. Já havia sido divulgada uma carta pedindo que os vizinhos da propriedade tivessem paciência, pois um grande número de pessoas deveria se dirigir ao local na sexta, 3, quando a propriedade seria supostamente aberta ao público.

A família Jackson afirmou, em pronunciamento oficial nesta quarta, 1, que detalhes sobre o funeral serão divulgados em breve.