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"É preciso entender que os refugiados de guerra são diferentes dos de pobreza", afirma Angelina Jolie

Estrela do cinema escreveu editorial para jornal de Londres sobre a crise migratória na Europa

Redação Publicado em 07/09/2015, às 13h17 - Atualizado às 13h28

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Angelina Jolie - Vince Bucci/Ap
Angelina Jolie - Vince Bucci/Ap

A atriz Angelina Jolie escreveu um editorial para o jornal londrino The Times, publicado nesta segunda-feira, 7, em que discorre a respeito da crise migratória que a Europa atravessa por conta da guerra da Síria. Segundo a estrela do cinema, é preciso fazer uma distinção entre os que fogem da pobreza extrema e os que fogem da guerra.

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"Os refugiados em fuga de conflitos têm necessidade imediata de serem salvos da perseguição e do perigo. Um monitoramento eficaz pode lhes proporcionar a devida proteção", escreveram a atriz e enviada especial do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Angelina Jolie, e a ex-refugiada bósnia e integrante da Câmara Alta do parlamento britânico, Arminka Helic.

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“Devemos estar conscientes da distinção entre imigrantes econômicos, que estão tentando escapar da pobreza extrema, e refugiados que estão fugindo de uma ameaça imediata às suas vidas”, argumentaram Jolie e Helic no editorial publicado no jornal. Em particular, disseram, “os sírios estão fugindo de bombas-barril, armas químicas, estupro e massacres”. O problema continuará até a comunidade internacional ajudar a encontrar uma solução diplomática para o conflito sírio, afirmaram.

Parceria com a Netflix

Recentemente, Angelina anunciou uma parceria com a Netflix para dirigir um filme sobre as memórias da escritora e ativista dos direitos humanos Loung Ung. A autora, nascida no Camboja, viveu durante os anos do regime do Khmer Vermelho (1975 a 1979). Intitulado First They Killed My Father, o longa chega ao serviço de streaming em 2016.

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Além de dirigir o filme, a atriz também assinará como produtora executiva da obra. O roteiro foi escrito por Angelina em parceria com Loung, inspirado no livro First They Killed My Father: A Daughter of Cambodia Remembers, lançado pela ativista cambojana em 2000. A trama tem como foco a percepção de um criança sobre o regime do Khmer Vermelho, que, durante os quatro anos que esteve no poder, matou mais de dois milhões de pessoas.

Para a diretora, First They Killer My Father é “um filme que deve ser visto”. “A Netflix está tornando isto possível e estou ansiosa por trabalhar com eles e entusiasmada. Sei que o filme chegará a muita gente”, afirmou Angelina em comunicado à imprensa.