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Em São Paulo, Beyoncé é agarrada por fã, mas mantém a compostura

Cantora pediu aos seguranças que pegassem leve com o rapaz, e ainda perguntou o nome dele; veja o vídeo

Lucas Reginato Publicado em 16/09/2013, às 00h47 - Atualizado às 13h46

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Beyoncé começou o show no Morumbi com 1h15 de atraso - Nick Farrell/Invision/AP
Beyoncé começou o show no Morumbi com 1h15 de atraso - Nick Farrell/Invision/AP

Beyoncé é um dos maiores ícones da música pop e está no auge com a atual turnê, The Mrs. Carter Show, que passou por São Paulo neste domingo, 15. Diante de 50 mil pessoas no estádio do Morumbi, a cantora repetiu a atuação impecável que passou antes por Fortaleza, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, e que segue ainda para Brasília.

Rock in Rio 2013: Beyoncé domina primeira noite do festival.

A artista não subiu ao palco no horário marcado. Às 19h30, quando ela deveria começar a apresentação, um DJ iniciou set que se estendeu por meia hora com hits de Katy Perry, Lady Gaga e Justin Timberlake, além de um inexplicavelmente vaiado Naldo, entre outros. Depois de 1h15 de atraso, quando parte do público já começava a ficar impaciente, ela entrou, imponente, em cena.

O espetáculo teve início animado com “Run the World (Girls)” e “End of Time” e fogos de artifício iluminaram o palco logo nos primeiros minutos de apresentação. Em “If I Were a Boy”, Beyoncé, que passou toda a noite com o cabelo preso, trocou de roupa pela primeira vez e concentrou-se mais em mostrar sua voz potente. Em seguida interagiu com a plateia e criou para “Get Me Bodied” um clima extasiado.

Embora o repertório tenha sido praticamente o mesmo de outros shows da turnê, o palco menor, na capital paulista, deixou a cantora bem perto do público – inclusive muitos conquistaram um toque da diva ao esticar o braço. Depois de entregar-se de cima de um piano para os versos de “1+1”, cantou "Irreplaceable" e ganhou a passarela até o meio do público, onde foi agarrada por um exaltado fã que a derrubou. Os seguranças agiram rapidamente, mas passado o susto, a cantora demonstrou preocupação com seu algoz e apressou-se em pedir calma e cumprimentar o fã, que parecia fora de si.

Beyoncé tem uma equipe muito bem montada em cena, com a banda Suga Mama, formada toda por mulheres. São musicistas talentosas e um naipe de metal que enriquece muitas das faixas do repertório. A sonoridade, por isso, é muito orgânica, principalmente se comparada à de outras estrelas do pop. No palco os únicos homens são os dois gêmeos conhecidos como Les Twins, carismáticos dançarinos capazes de coreografias impressionantes.

Se há algo do que se pode reclamar no show de Beyoncé é o excesso de interlúdios que separam algumas músicas e dão tempo para que a estrela troque de roupa. Em algumas vezes, uma única canção é precedida e sucedida por vídeos e efeitos que exploram os conceitos do espetáculo – é o caso de “Freakum Dress” e “Why Don’t You Love Me”. Esta última um dos pontos altos do show, assim como “Love on Top” e “Crazy in Love”.

Beyoncé apresentou para os paulistanos também sua nova música, “Grown Woman”, que não fez parte do setlist no Rock in Rio. A faixa contou com uma produção luxuosa. Um vídeo muito bem feito com ilustrações de animais selvagens e inspirações africanas era exibido enquanto a estrela cantava dentro de um vestido de cores vibrantes. Quem não vibrou tanto, contudo, foi público, que ficou distante de um trabalho tão recente.

“Baby Boy”, “Diva”, “Naughty Girl”, “Party” e “Single Ladies (Put a Ring on it)” foram alguns dos outros hits entoados pela cantora com um coral grandioso da numerosa plateia. A apresentação teve fim com “I Will Always Love You”, homenagem a Whitney Houston, e “Halo”, cantada enquanto a banda era apresentada e aplaudida. À esta altura ela estava enrolada em uma bandeira do Brasil e não economizou nas declarações de amor. “Vocês me tratam como se aqui fosse minha casa”, disse.