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Fábio Porchat defende Léo Lins; 'faz piada com minorias, e qual o problema legal?'

Show do humorista Léo Lins foi removido das redes sociais por medida cautelar da Justiça

Fábio Porchat (Foto: divulgação/Globo)
Fábio Porchat (Foto: divulgação/Globo)

O show do humorista Léo Lins foi removido de todas as plataformas digitais após uma medida cautelar da Justiça nesta terça-feira,16.  No vídeo, o comediante faz piadas com escravidão, perseguição religiosa, minorias, pessoas idosas e com deficiências.

O humorista Fábio Porchat defendou Léo Lins nas redes sociais:

(...) Quem não gostou das piadas são os que não foram. Pronto, assim que tem que ser. (...) Ah, mas faz piada com minorias… E qual o problema legal? Nenhum. Dentro da lei pode-se fazer piada com tudo tudo tudo."
"Ele tem o direito de ofender. Não existe censura do bem. Se cada pessoa que se ofender com uma piada resolver tirar ela do ar não sobra um Joãozinho, um papagaio, um argentino. Pra mim democracia não é um regime pra você defender as suas ideias, mas pra quem você não concorda poder defender as delas," disse Porchat em suas redes sociais. 

Léo Lins lamentou a decisão nas redes sociais, informando que o vídeo em questão chegou a 3 milhões de visualizações no YouTube e acusou a justiça de censura. 

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Este processo tem consequências absurdas. Há muito mais em jogo. A justificativa para remover meu show de stand-up, pode ser usada basicamente para remover 95% dos especiais de humor. "

Antonio Tabet também comentou a decisão da Justiça: 

Não cabe à Justiça - e nem a ninguém - aprovar ou censurar piadas alheias. Pode-se gostar, detestar ou criticar a comédia ou o comediante, mas piadas são só piadas. Piadas não matam mais que dramas, jornalismo, publicidade ou a realidade."

De acordo com o Uol Splash, a juíza Gina Fonseca Corrêa definiu na medida cautelar que conteúdos "em razão de raça, cor, etnia, religião, cultura, origem, procedência nacional ou regional, orientação sexual ou de gênero, condição de pessoa com deficiência ou idosa, crianças, adolescentes e mulheres" estão proibidos.