Relatório da XL Records aponta US$ 67 milhões de lucros com 21, último disco da cantora inglesa
Rolling Stone EUA Publicado em 17/10/2012, às 11h06 - Atualizado às 17h41
Depois de passar 79 semanas no Top 10, sendo 24 delas na primeira posição, o disco 21, de Adele, trouxe quase US$ 67 milhões (cerca de R$ 136 mi) de lucro para a gravadora XL, segundo reporta o The New York Times.
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As 18 milhões de cópias que o álbum vendeu ao redor do mundo ajudaram a gravadora a atingir US$ 181 mi (R$ 368 mi) de receita, quase 400% de aumento perto dos US$ 36 mi (R$ 73 mi) de 2010. Deste montante, a XL pagou US$ 27,3 mi (cerca de R$ 55 mi) em dividendos – uma metade para a sua empresa-mãe, Beggars Group, e outra para um dos fundadores do selo, Richard Russell.
De acordo com o presidente da Beggars Martin Mills, a sua metade de pagamento será “investido no nosso futuro”. “Nós vendemos 25 milhões de cópias do 21 ao redor do mundo”, disse ele. “E quando você vende tantos discos, todo mundo faz dinheiro. Não apenas Adele e o selo, mas também os distribuidores, lojistas, todo mundo.” O próprio Beggars (dono de partes ou total de outros selos como 4AD, Matador e Rough Trade) registrou uma receita de US$ 138 mi (R$ 280 mi) e US$ 37 mi (R$ 75 mi) de receita operacional em 2011.
Enquanto o sucesso da XL com Adele é impressionante, havia uma nota de precaução no relatório. “O próximo disco de Adele pode não vir por alguns anos e é impossível de prever como serão as vendas. Consideramos, por consequência, que os números deste ano são uma exceção”, diz.
Vinte meses após o lançamento, 21 continua vendendo numa impressionante média nos Estados Unidos, atingindo 4 milhões de vendas desde o começo de 2012. O registro total é próximo da marca de 10 milhões. Faltam 125 mil cópias, mas a expectativa é que passe disso até o fim do ano, impulsionados pelo lançamento de “Skyfall”, música tema do novo filme de James Bond.
