Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

John Fogerty grava músicas do Creedence em novo disco

Cantor e compositor dá outros ares aos hits de sua antiga banda em Wrote a Song for Everyone

Matt Diehl Publicado em 03/02/2013, às 12h03

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
John Fogerty se diz disposto a sentar para conversar sobre uma reunião do Creedence Clearwater Revival - Reprodução/Facebook Oficial
John Fogerty se diz disposto a sentar para conversar sobre uma reunião do Creedence Clearwater Revival - Reprodução/Facebook Oficial

Um par de abajures de lava decoram uma mesa de mixagem gigante no Pacific Palisades, na Califórnia, estúdio onde John Fogerty e o engenheiro de som Bob Clearmountain estão correndo para terminar o novo disco do cantor, Wrote a Song for Everyone. A decoração retrô parece apropriada para o projeto – o nono álbum de Fogerty desde o fim do Creedence Clearwater Revival, em 1972, mas o primeiro dele a realmente enfrentar o legado da banda. O trabalho gira em torno de novas versões de clássicos do CCR, de "Fortunate Son" a "Born on the Bayou", gravadas com convidados que incluem Kid Rock, Foo Fighters, Bob Seger e outros. "Não é um festival da nostalgia", diz Clearmountain. "É como se elas fossem novas músicas."

Leia textos das edições anteriores da Rolling Stone Brasil – na íntegra e gratuitamente!

Fogerty está trabalhando no disco desde 2010 – insistindo em gravar pessoalmente com os colaboradores. "Eu não queria simplesmente enviar as faixas para as pessoas", ele diz, "porque aí todo mundo ia fazer 'Proud Mary' da forma como ela está na gravação antiga." Em vez disso, ele foi até Nova Orleans para gravar com Allen Toussaint, convidando depois Jennifer Hudson para acrescentar seu vocal poderoso. "Assim como é o caso com quase qualquer jovem do planeta, o Creedence foi uma parte enorme da minha infância", acrescenta Jim James, do My Morning Jacket, que canta em falsete na versão de "Long as I Can See the Light". "O John ainda sabe o que faz."

Em algum nível, o trabalho é uma forma de Fogerty se reconectar com seu material antigo depois de resolver anos de problemas legais a respeito dos seus direitos em relação a ele. "Por um longo período, muitas coisas foram dolorosas, mas isso não existe mais", ele diz. "Eu compus todas essas músicas – elas voltaram para a casa do papai, como tem que ser."