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Lollapalooza 2019: Gabriel, o Pensador faz show intensamente político e mostra versão de Charlie Brown Jr.

Artista trouxe show com intensa carga política para o festival neste domingo, 7

Pedro Antunes Publicado em 07/04/2019, às 16h21

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Gabriel, o Pensador no Lollapalooza 2019 (Foto: Camila Cara)
Gabriel, o Pensador no Lollapalooza 2019 (Foto: Camila Cara)

Gabriel, o Pensador, nome artístico de Gabriel Contino, surgiu no palco do Lollapalooza 2019 já com a expectativa de trazer um discurso intensamente político.

Porque Gabriel, na crista da onda ou não, nunca se esquivou em fazer das suas rimas tão narrativas histórias sobre injustiças sociais e políticas do Brasil. Como “Cachimbo da Paz”, também mostrada pelo rapper neste domingo, 7, terceiro dia desse festival, e sucesso de 1997. No flow dele, a pegada sempre foi essa.

Em um Lollapalooza cuja edição de 2019 foi intensamente politizada, com gritos contra o presidente Jair Bolsonaro ecoando em quase todos os shows de artistas nacionais, as rimas de Gabriel, O Pensador se fazem atualíssimas. Sejam elas das antigas, sejam fresquinhas.

Com “Tô Feliz (Matei o Presidente) - Parte 2”, o rapper carioca abriu a apresentação com o que tem de mais fresquinho. A música é de 2017, mas o público vibrou como se tivesse sido lançada neste 2019.

Com o púbico na mão, e como o único show do horário dos palcos que não são dedicados à música eletrônica, o rapper se mostrou à vontade para afiar suas rimas para questões historicamente problemáticas no País.

Com Taís Alvarenga, aliviou o peso das questões intensamente politizadas com a leveza da voz da cantora. Cantaram juntos um hit recente, “Fé na Luta”, também celebrada pelo público. Amanda Coronha, também em participação, seguiu na sequência cantando “Deixa Queimar”.

O Pensador cria suas rimas em uma vibe que não pesa, algo mais “surfista pensador”. Ataca políticos, ataca playboys, como ouvido em “Retrato de um Playboy - Parte 2”. Com a jocosa “2, 3, 5, meia, 7, 8”, ele mostrou sua vibe anos 1990.

Gabriel, O Pensador também celebrou o Charlie Brown Jr., ao tocar “Zóio de Lula”, e, com “Palavras Repetidas”, homenageou AC/DC, com um sample e Legião Urbana