'Essa m***a não deveria acontecer. Não se esqueçam disso', disse a cantora, em apresentação que contou com a presença de sobreviventes e familiares
por Pedro Figueiredo (@fedropigueiredo)
pedro.figueiredo@rollingstone.com.br
Publicado em 11/04/2024, às 15h06
Durante a passagem da Celebration Tour por Miami, Madonna relembrou das vítimas do atentado à Boate LGBTQ+ Pulse, que aconteceu na cidade de Orlando. A cantora convidou os sobreviventes do tiroteio, bem como os familiares dos mortos no tiroteio em massa de 12 de junho de 2016, que deixou 49 pessoas mortas e feridas.
“Quero chamar a atenção para esse momento porque as casas noturnas, a música e a dança são o que nos unem”, disse Madonna à multidão. “Não deveriam ser lugares ou coisas que fazemos que nos trazem tristeza, tragédia, assassinato, morte, dor, sofrimento e trauma. Mas, infelizmente, os seres humanos ainda estão presos a uma espécie de rotina.”
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A artista classificou o atentado como “o maior ataque terrorista na América depois do 11 de setembro” e acrescentou: “Sempre defenderei os gays, sempre, porque os gays sempre me defenderam”, refletiu Madonna, enquanto sinalizava os sobreviventes na plateia.
“Estou muito emocionado com isso. Eu faço música para dançar. Meu trabalho é unir as pessoas, fazer as pessoas dançarem, fazer as pessoas felizes, não julgar. Essa m***a não deveria acontecer. Não se esqueça disso," finalizou a artista.
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