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Marcelo Jeneci deve começar a gravar seu segundo álbum em 2013

"Acho que o disco merece mais um ano", disse o compositor à Rolling Stone Brasil sobre Feito Pra Acabar, seu primeiro trabalho

Bruno Raphael, de Recife Publicado em 21/02/2012, às 19h46 - Atualizado às 22h07

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Marcelo Jeneci - Divulgação
Marcelo Jeneci - Divulgação

"Comecei aqui em 2004, vindo pra curtir o Carnaval", conta à Rolling Stone Brasil Marcelo Jeneci, cantor e compositor que passou pelo Carnaval de Recife no último sábado, 21, para ver a apresentação de Lulu Santos no Marco Zero. "Estou achando muito legal e muito mais tranquilo, talvez por causa da chuva."

O cantor, que se apresentou em Recife no último domingo, conta que se sente mais seguro com a recepção do público, agora que já se considera veterano na cidade. "Está rolando aquela sensação de entrar com o jogo ganho, no bom sentido. Não mais entrar pra conquistar, entende? O público daqui é muito carinhoso."

Completando quase dois anos do lançamento de Feito Pra Acabar, seu disco de estreia, Jeneci deixa claro que os fãs terão de esperar um pouco mais para verem o sucessor do álbum, que continha canções como "Café Com Leite de Rosas" e foi eleito o 2º melhor disco nacional de 2010 pela Rolling Stone Brasil. "Faz um ano que eu lancei o disco, foi no final de 2010 e começo de 2011.", explica. "Acho que ele merece mais um ano. Não é um trabalho que só tem duas ou três músicas para serem trabalhadas e enquanto isso, eu vou compondo e devo gravar no começo de 2013."

Incluso na geração de músicos denominada como "novos paulistas", Jeneci recusa o rótulo e diz que há mais competividade dentro de seus contemporâneos do que união. "Devia ter menos, eu sinto falta de chegar e fazer uma música com o Criolo, que é um cara que admiro bastante", exemplifica. "Acho que isso é uma besteira e não é uma coisa dos paulistas: a gente está respirando uma necessidade de expressão que foi respirada no final dos anos 60, quando surgiram discos históricos."

"Eu acho que a música não separa, ela une. A ideia das gerações é uma ideia errada, de que elas não se completam ou não se somam", continua Jeneci. "Esses dias encontrei o Guilherme Arantes, que foi ouvir o disco lá na minha casa. E aí, ele ficou me dizendo: 'Cara, eu vejo você com esse primeiro álbum e lembro dos meus vinte e poucos anos'. Daí vem essa vontade de fazer algo junto, por causa desse sentimento."

Veja abaixo Jeneci cantando "A Felicidade" durante seu show no Polo das Fantasias, em Recife: