“Sunday Morning”, “Won’t Go Home Without You” e “This Love”, todas muito conhecidas no Brasil, fizeram parte do show da banda
A noite pode até ser toda do Coldplay, mas em comparação com a cota de pessoas que assistiram ao show de Lenny Kravitz na última sexta, 30, apenas para guardar lugar perto do palco onde tocaria Shakira, o Maroon 5 fez bonito.
A banda soube aproveitar bem os diversos hits que emplacou nas rádios brasileiras nos últimos anos e fez um setlist bastante redondo. Não ficou de fora nenhum sucesso. “Sunday Morning”, “Won’t Go Home Without You”, “Makes Me Wonder”, “Moves Like Jagger” (parceria com Christina Aguilera, a faixa abriu a performance e é a atual “música de trabalho”), “Harder To Breathe” e, em especial, “This Love”, que fez o Maroon 5 estourar, foram todas cantadas com animação pela plateia. Vigoroso e carismático, Adam Levine, o frontman, conta ainda com a vantagem de ter, parcialmente, um público que vai ao show atraído por seu rebolado e que grita por ele como se aquela fosse a performance de uma boyband em um festival adolescente. Com pinta de galã e com um já manjado discurso de rockstar sedutor, Levine conseguiu arrancar alguns suspiros.
O rock dançante do grupo, com pitadas de reggae, só esfriou os ânimos com algumas faixas menos conhecidas, como a novata "Stutter" de Hands All Over (2010) e “The Sun”, do disco Songs About Jane (2002)”.
No bis, o grupo voltou para mostrar ainda duas músicas: "Hands All Over” e “She Will Be Loved”, durante a qual Levine promoveu um daqueles jograis de cantoria que costumam agradar. Desta vez não foi diferente.
Curiosamente, o Maroon 5 foi a última banda a entrar no line-up regular do Rock in Rio. O grupo foi escalado aos “45 minutos do segundo tempo” para substituir Jay-Z, que cancelou sua vinda de última hora.