Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Morre Ariel Sharon, ex-primeiro-ministro de Israel

Líder político esteve em coma durante os últimos oito anos

Reprodução Publicado em 11/01/2014, às 12h11 - Atualizado às 12h40

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
sharon - Oded Balilty/AP
sharon - Oded Balilty/AP

Morreu neste sábado, 11, Ariel Sharon, ex-primeiro ministro de Israel. Sharon, que estava internado no hospital Tel Hashomer, próximo a Tel Aviv, sofreu de falência múltipla de órgãos.

Há anos que o ex-primeiro ministro de Israel sofre com graves problemas de saúde. Mas a situação médica piorou nos últimos dias. Sharon estava com 85 anos e foi no hospital que o líder político esteve durante os oito últimos anos. Em 2005, ele sofreu um primeiro derrame, brando, do qual se recuperou logo, mas no ano seguinte sofreu um segundo derrame, muito mais grave. Na época ele ainda era o primeiro-ministro israelense, cargo que ocupou desde 2006, e foi sucedido por Ehud Olmert.

Sharon nasceu em 1928 no então Mandato Britânico da Palestina. Embora filho de pais militantes do socialismo, ele aos 14 anos integrou o grupo Haganá, que lutava pelo fim do mandato britânico no território. Quando foi criado o estado israelense, em 1948, o Haganá oficializou-se e Sharon tornou-se comandante na instituição.

Foram anos de combates contra árabes pela predominância na região até que em 1973 foi um dos principais articuladores do Likud, partido liberal de centro-direita. Naquele mesmo ano foi eleito para o parlamento, mas, ainda requisitado para serviços militares, renunciou logo em seguida.

Em 2001, Sharon foi eleito primeiro-ministro. Entre suas realizações mais importantes no governo, estão o chamado "plano de retirada unilateral" de Israel, que removeu a presença judaica na Faixa de Gaza, e a construção do Muro da Cisjordânia.

Depois do grave acidente vascular cerebral, Sharon entrou em coma. No ano passado, médicos chegaram a fazer exames neurológicos que apontaram ser irreversível a situação. No dia 1º de janeiro de 2014, sofreu de insuficiência renal e deterioração em órgãos vitais.