Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Zé Rodrix, morto nesta sexta, 22, tinha escrito falso obituário

"Ao enterro, através de convite formal, comparecer todos que foram aos meus lançamentos de livro: nada mais parecido com um velorio do que isso", brincou o músico

Da redação Publicado em 22/05/2009, às 16h56

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail

Zé Rodrix, compositor e multi-instrumentista carioca morto nesta sexta, 22, obviamente não previu a morte. Mas, em troca de e-mails com amigos, em 2004, ele já forjara um espirituoso obituário, no qual começa falando que, "há alguns anos, gostaria de ter a causa-mortis preferida de meu pai: assassinado aos 98 anos de idade com um tiro dado por um marido ciumento que o tivesse pego em pleno ato".

E o músico não queria saber de cemitério. "Pode sepultar-me em pleno mar, sob a forma de cinzas, ja que não poderei ser sepultado in totum no jardim da minha casa. Se conseguirem isso, no entanto, que não cobrem entradas para visitação, à moda do irmão da princesa: deixem que, além das pessoas, os passarinhos e os animais da casa se refestelem no lugar, renovando diariamente o eterno ciclo da Natureza."

Na falsa carta-despedida, brincou, ainda, que "ao enterro devem, através de convite formal, comparecer todos que foram aos meus lançamentos de livro: nada mais parecido com um velorio do que isso".

Por questão de horas, seu "plano" deu errado. Segundo Zé Rodrix, o dia era morrer num sábado à tarde. "Ser enterrado num domingo, antes do almoço, e estar completamente esquecido na manhã de Segunda, sem atrapalhar a vida profissional de ninguem: eis a perfeição que desejo na minha morte."

Leia o resto no blog do jornalista Luis Nassif.