Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

O maior karaokê do planeta

The Police leva mais de 70 mil ao Maracanã para cantar seus hits; e mais: conheça os motivos da reunião e veja o trio em vídeo, nos bastidores da foto de capa da Rolling Stone

Márcio Cruz Publicado em 16/05/2011, às 12h42

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
O trio toca para o público do Maracanã - Marcos Hermes/Divulgação
O trio toca para o público do Maracanã - Marcos Hermes/Divulgação

"Parece uma noite de Fla-Flu", comentou o taxista na corrida para um destes shows históricos da atual fase de revivals comemorativos do rock. Depois de uma semana de chuva e céu nublado, o Rio de Janeiro agraciou a performance de Sting, Andy Summers e Stewart Copeland com calor. E, depois de 25 anos, a banda trocou de palco - deixou o "módico" Maracanãzinho de 1982 para se apresentar para mais de 70 mil pessoas naquele que já foi o maior estádio de futebol do mundo.

Como já era de se esperar, o show começou logo após as luzes se apagarem e o hino "Get Up, Stand Up" ecoar pelas tangencias do Maracanã. No setlist, idêntico aos outros da turnê Reunion, uma seqüência de hits: "Message in a Bottle", "Synchronicity" e "Walking on the Moon". Mas dessa vez o trio está entrosado, contaminado pela energia do público e conectado por saudações em português de Sting: "Que saudades do Brasil! Querem cantar comigo?", diz, causando arrepios e sorrisos descontrolados. O show mal havia começado, mas o jogo já estava ganho.

Compensando a distância, o público das arquibancadas ou dos pontos mais afastados na pista foi quem melhor pôde acompanhar o espetáculo visual que combinava telões de alta definição com painéis em que uma programação de cores remetia aos álbuns e hits do trio. Destaque para "Roxanne", cuja frase "You Don't Have to Put it on Red Light" era combinada com milhares de luzes ao encontro dos olhos do público.

Enquanto um Summers bem humorado foi contido nas improvisações na guitarra, Copeland não parou de subir e descer os degraus que separavam elementos de bateria e percussão. "Doo Doo Doo, Da Da Da" ganhou arranjos mais velozes. O trio segurou o fôlego do público, que cantou a continuação da frase, "Is All I Want to Say to You" (um dos refrãos mais conhecidos da história da música pop), a plenos pulmões por todo o estádio. Os fãs ainda fariam coro nos versos de "So Lonely", "Every Breath You Take" e "Next to You", a última música do show. E se era isso que Sting e todo mundo queria, aconteceu: o maior karaokê do planeta.

O set list:

Message in a Bottle"

"Synchronicity II"

"Walking on the Moon"

"Voices Inside My Head"

"When the World Is Running Down, You Make the Best of What's Still Around"

"Don't Stand So Close to Me"

"Driven to Tears"

"Hole in My Life"

"Truth Hits Everybody"

"Every Little Thing She Does Is Magic"

"Wrapped Around Your Finger"

"De Do Do Do De Da Da Da"

"Invisible Sun"

"Walking in Your Footsteps"

"Can't Stand Losing You"

"Roxanne"

Bis

"King of Pain"

"So Lonely"

"Every Breath You Take"

"Next to You"