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Vida de Lobão nos cinemas

Autobiografia Lobão: 50 anos a Mil vai virar filme

Rio de Janeiro, BR Press Publicado em 01/03/2011, às 17h45

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Capa da bio <i>Lobão - 50 Anos a Mil</i>, que deve virar filme - Divulgação
Capa da bio <i>Lobão - 50 Anos a Mil</i>, que deve virar filme - Divulgação

(Rio de Janeiro, BR Press) - O livro Lobão: 50 anos a Mil (Nova Fronteira, 600 páginas, R$ 59,90), autobiografia de João Luiz Woerdenbag Filho, o cantor e compositor Lobão, vai virar filme. A obra teve direitos vendidos ao produtor de cinema Rodrigo Teixeira.

Escrito por Lobão e pelo jornalista Cláudio Tognolli, o livro conta, em um volume fartamente ilustrado, a história do menino que queria ser jogador de futebol e padre, mas acabou se transformando em um dos grandes nomes do rock brasileiro. As músicas, os amigos, as confusões com a polícia, as peripécias e tristezas vividas pelo cantor transbordam na obra em ritmo frenético, "a la Indiana Jones", como ele mesmo define. Leia aqui a resenha da Rolling Stone Brasil sobre o livro.

Pesquisa

O texto foi baseado em extensa pesquisa: notícias publicadas na grande imprensa, nos últimos 30 anos; os inúmeros processos judiciais que Lobão teve de responder ao longo de seus 53 anos; entrevistas com um sem número de pessoas, ligadas de algum modo ao cantor e compositor.

O material jornalístico vem intercalado em capítulos à parte que, segundo Lobão, estão lá "pra ninguém dizer que sou louco e estou inventando história''. Ele conta mais: "Me tratei como um personagem. No começo, estava seguindo um caminho mais existencialista. Mas depois optei pela velocidade e intensidade. Como se fosse Indiana Jones".

A partir de sua trajetória turbulenta, Lobão traça um painel daquela geração da música pop brasileira, construída e consagrada entre o final dos anos 1970 e meados dos 1980.

Sua relação de amizade e de profunda admiração com Júlio Barroso - compositor, poeta, articulador cultural e líder da Gang 90 - e o desespero diante de sua morte, acompanhado de Cazuza, seu inseparável companheiro nas loucuras vividas nos anos 80, dão o tom da narrativa, já na abertura do livro.

Estão lá, entre outros tantos, Marina Lima, Elza Soares, Ritchie, Cazuza, Lulu Santos, Evandro Mesquita, os Titãs, a Gang 90, Herbert Vianna. Os desentendimentos com este último mereceram espaço generoso. Lobão coleciona uma série de histórias que, segundo ele, comprovam uma "obsessão'' do líder dos Paralamas do Sucesso por sua pessoa, incluindo plágios e sabotagens.