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Vocalista Alexandre Carlo fala sobre a renovação do Natiruts

“Ritmicamente o reggae é limitado”, explica o cantor, que se esforça para buscar novas sonoridades para a banda

Lucas Reginato, de Florianópolis Publicado em 13/01/2013, às 05h05 - Atualizado às 10h56

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Natiruts - Jefferson Bernardes / Preview.com
Natiruts - Jefferson Bernardes / Preview.com

O Natiruts subiu ao palco na edição de 2013 do Planeta Atlântida e encontrou um público receptivo. Assim como em muitas das apresentações da banda, na plateia estavam muitos adolescentes, que compõem grande parcela dos fãs do grupo. “É uma renovação natural que existe no nosso trabalho. Isso é importante porque são os mais novos que frequentam os shows. Tem gente que não era nem nascida quando começamos a banda e hoje nos segue”, afirma o vocalista Alexandre Carlo.

Há quase vinte anos o grupo nasceu em Brasília como um dos principais conjuntos de reggae do país, mas, embora permaneçam com o estilo no DNA, cada vez mais caminham por outras batidas. “Quando comecei a ouvir reggae, eu lia nas sobre o estilo nas revistas especializadas e um dos comentários clássicos era sobre a mesmice. E de certa forma eles tinham razão, mas principalmente pelo apego, pela religião, para manter uma tradição”, lembra.

“Ritmicamente o reggae é limitado”, explica Carlo. “Há uma batida base de guitarra e dali você parte para outras coisas. A partir desta base a gente tenta agregar harmonias diferentes, novos instrumentos, tentando mesclar coisas novas para buscar uma sonoridade inédita.” E o músico afirma que são as coisas mais novas que ele, e sua banda, mais gostam de apresentar em cima do palco.

“Por outro lado as clássicas têm uma energia especial, porque o público recebe muito bem e faz parte de nossa história. Mas a gente sempre encaminhou nossa carreira para que os fãs percebam que não se trata apenas de hits, mas do trabalho como um todo.”