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Bruno Gagliasso estreia na Netflix com 'Santo': 'Completamente diferente do que já vivi' [ENTREVISTA]

Em conversa com a Rolling Stone Brasil, Bruno Gagliasso falou sobre a intensa e frenética superprodução lançada nesta sexta-feira, 16

Pamela Malva Publicado em 16/09/2022, às 16h00

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Bruno Gagliasso e Raúl Arévalo no pôster de 'Santo' (Foto: Reprodução/ Netflix)
Bruno Gagliasso e Raúl Arévalo no pôster de 'Santo' (Foto: Reprodução/ Netflix)

Já bastante íntimo da televisão nacional, com dezenas de filmes e novelas de sucesso em seu currículo, Bruno Gagliasso estreia na Netflix nesta sexta-feira, 16, com a série Santo. Gravada em Salvador e na Espanha, a superprodução acompanha dois investigadores na busca frenética pelo misterioso traficante que dá nome à narrativa.

Foram, no total, três anos de produção, sendo que Bruno teve de mudar-se para Madri a fim de realizar as gravações. Em entrevista à Rolling Stone Brasil, então, o ator brasileiro comentou a produção e falou sobre suas expectativas para o lançamento.

Foi uma imersão completamente diferente do que eu já vivi, sabia? Foi pesado, intenso, um mergulho de quase dois anos. Acho que foi mais visceral que Marighella”, explicou Gagliasso. “A Fátima Toledo me preparou pra esse personagem que conversa com os próprios demônios. Foram as minhas duas preparações mais intensas.”

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Também presente em Operação Maré Negra, série do Amazon Prime Video, Bruno Gagliasso interpretou Lúcio no filme Marighella, de 2021. Santo, entretanto, chamou atenção do ator por carregar uma grande carga cultural, vinda de diferentes regiões.

O primeiro episódio da série, por exemplo, traz fortes referências do candomblé e dos orixás da religião de matriz africana — da qual Gagliasso, inclusive, faz parte. Isso sem contar as culturas brasileira e espanhola que marcam a produção do início ao fim.

Tenho dito que o grande barato do streaming é essa descentralização de produção de cultura. Tem muita coisa de qualidade em Hollywood, mas é incrível o tanto de narrativas e de outras culturas que a gente consegue acessar hoje pela Netflix. E, como artista brasileiro, essa é uma experiência que me enche de orgulho.”

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O próprio elenco de Santo, nesse sentido, mistura diferentes culturas através de artistas de diversas nacionalidades. “Ter a oportunidade de contracenar com atores espanhóis, portugueses e até russos foi um dos grandes atrativos para estar em Santo”, explicou Bruno.

Trabalhar em uma série multicultural, interpretando um brasileiro e levando nossa cultura para todo o mundo foi o que mais me chamou atenção no roteiro. [A experiência] foi melhor do que eu esperava!”

Na trama, Gagliasso vive o policial federal Ernesto Cardona, que investiga o surgimento das partes do corpo de uma criança em uma praia de Salvador, na Bahia. Ao mesmo tempo, o policial Miguel Millán (Raúl Arévalo) torna-se o responsável pelo caso do assassinato de um traficante e do sequestro de uma criança em Madri, na Espanha. 

Eventualmente, descobre-se que ambos os crimes foram comandados pelo mesmo criminoso: Santo, um traficante cujo rosto nunca foi visto. De um lado, então, Millán utiliza seus contatos para investigar o caso, enquanto, do outro, Cardona decide se infiltrar no cartel de Santo para descobrir a identidade do criminoso.

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As tramas dos investigadores se cruzam quando Cardona é sequestrado, dado como desaparecido e, depois de seis meses, é rastreado e salvo por Millán. Os dois passam a cuidar do caso juntos e, na tentativa de lembrar do período em que foi mantido em cativeiro, Cardona viaja ao seu passo e começa a ouvir vozes de pessoas mortas que conheceu.

Eu espero que as pessoas prestem muita atenção quando estiverem vendo a série, porque é uma série complexa, que prende e que não dá pra ver um episódio só, não dá pra ver com sono, sabe?”, afirmou Gagliasso. “É uma série que faz pensar. Espero que as pessoas maratonem [os episódios] e gostem como nós gostamos de fazer!”

Com direção de Vicente Amorim e Gonzalo López-Gallego, Santo marca o retorno de Bruno Gagliasso para as telas após uma pausa de quatro anos. E, para o ator, a produção é mais um marco importante em sua carreira. “Juro que não sei onde mais ela pode me levar, só estou indo. Em busca de bons papéis e boas histórias.”