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Nirvana: Justiça da Califórnia rejeita processo de pornografia infantil em capa de Nevermind

Em agosto de 2021, Spencer Elden, o bebê da capa de Nevermind, abriu um processo contra o Nirvana alegando exploração sexual

Redação Publicado em 04/01/2022, às 12h33 - Atualizado às 12h36

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Capa de Nevermind (Foto: Divulgação)
Capa de Nevermind (Foto: Divulgação)

A Justiça da Califórnia rejeitou nesta terça, 4 de janeiro, o processo movido por Spencer Elden, de 30 anos, contra o Nirvana. Quando tinha 4 meses, o jovem apareceu na capa do icônico disco Nevermind — e, atualmente, acusa a banda de exploração sexual e pornografia infantil.

Conforme noticiou o G1, os advogados de Elden afirmam que, ao colocar o bebê de 4 meses nu na capa, houve "exploração sexual infantil comercial, desde quando ele era menor de idade até os dias atuais". Os profissionais também falaram que a imagem fez a criança se assemelhar a um "trabalhador do sexo — agarrando-se por uma nota de um dólar".

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Ainda, o jovem alegou que sofreu vários “danos ao longo da vida” justamente por aparecer, quando bebê, na capa do disco Nevermind, do Nirvana. Os advogados do grupo, contudo, opuseram-se às afirmações.

Em dezembro de 2021, o Nirvana finalmente respondeu legalmente às acusações. Segundo a Billboard, os advogados pediram o arquivamento do processo ao alegar que os argumentos de Spencer Elden não tinham “mérito algum.”

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Ainda, os representantes dos músicos afirmaram que Spencer passou "três décadas lucrando com sua fama de ‘Bebê do Nirvana’" e apenas agora, décadas depois, se opôs à fotografia na capa do disco: "Recebeu dinheiro para recriar a foto várias vezes; tem o título do disco Nevermind tatuado no peito; autografou cópias da capa do disco que estão à venda no eBay," argumentaram. 

Processo contra o Nirvana

Segundo o jornal "The Guardian" (via G1), o processo contava com 15 réus, incluindo os músicos da banda, Courtney Love (viúva de Kurt Cobain) e a gravadora que lançou e distribuiu o disco desde o lançamento em 1991.

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Diante das acusações de pornografia infantil e exploração sexual, Spencer Elder pedia uma grande indenização dos réus: US$ 150 mil (cerca de R$ 787 mil) de cada um dos acusados no processo.