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Por que o Kiss irá se aposentar neste ano, segundo Paul Stanley

Segunda turnê de despedida da banda, End of the Road, conta com shows marcados até dezembro

Igor Miranda (@igormirandasite) Publicado em 30/03/2023, às 17h38

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Kiss (Getty Images)
Kiss (Getty Images)

Curiosamente, turnê de despedida não é algo novo para o Kiss. Duas décadas antes de anunciar a End of the Road, excursão que deve encerrar as atividades da banda ainda este ano, a banda realizou um giro chamado Farewell Tour que representaria o fim de tudo.

Na época, entre 2000 e 2001, o grupo estava com sua formação original, composta por Paul Stanley (voz e guitarra), Gene Simmons (voz e baixo), Ace Frehley (guitarra e voz) e Peter Criss (bateria e voz). Porém, ao fim da tour, o que os fãs viram foi justamente a sequência das atividades, além da debandada de dois integrantes: Frehley e Criss, que estavam fora desde o início da década de 1980 e haviam retornado em 1996. Eles foram substituídos respectivamente por Tommy Thayer e Eric Singer.

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Em entrevista à Veja, Stanley foi questionado sobre o fim prometido pela turnê End of the Road ser ou não “para valer”. O músico disse que “ninguém tem 100% de certeza de nada” - “se você está vivo, pode mudar de opinião”, mas adiantou que não há formas do Kiss continuar. O motivo está na idade dos integrantes principais: Paul está com 71 e Gene, 73.

“O que fazemos é como uma maratona, e não há atletas na nossa idade. Carregamos cerca de 20 quilos de figurino por mais de duas horas. Isso cobra um preço. É por isso que não acho possível uma nova turnê no futuro.”

O Starchild, personagem por meio do qual é conhecido, também destacou algo curioso: o fim de sua banda ocorre por circunstâncias um pouco diferentes do que se acostumou a ver por aí.

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“Uma coisa é uma banda acabar porque seus integrantes brigaram, outra coisa é terminar porque chegamos ao nosso limite. Nós nos amamos.”

A saúde de Paul Stanley

Em outro momento da conversa, Paul Stanley foi convidado a refletir sobre as diversas cirurgias que realizou ao longo dos anos em decorrência do desgaste nos palcos. Algo natural para um músico com 50 anos de estrada e mais de 2,5 mil shows realizados em todo o planeta.

“Fiz oito cirurgias. São mais cirurgias que uma pessoa comum faria em cinco vidas. Faço coisas que atletas já pararam de fazer há muito tempo na minha idade. Fico feliz que haja médicos, procedimentos e terapias para rejuvenescer e reparar você. Mas há um limite. O que eu faço no palco a maioria das pessoas com a metade da minha idade não conseguiria fazer.”

Dois anos atrás, em entrevista à SiriusXM (via Ultimate Guitar), o artista falou sobre alguns dos procedimentos aos quais foi submetido até então. Segundo ele, foram feitas intervenções nos braços, ombros, quadril e joelhos.

Kiss (Divulgação)
Kiss (Divulgação)

“Meus dois manguitos rotadores foram reparados. O tendão do meu bíceps rompeu há cerca de um ano e meio e isso teve de ser reparado com cirurgia. Acabei com a cartilagem de ambos os joelhos e isso foi resolvido. Coloquei uma prótese de quadril.”

Kiss no Brasil em 2023

A turnê End of the Road trará o Kiss ao Brasil no próximo mês de abril - um ano após sua passagem anterior - para uma série de shows. Confira abaixo o itinerário:

- 15 de abril: Arena da Amazônia, Manaus (com Scorpions e Sepultura);

- 18 de abril: Arena BRB Mané Garrincha, Brasília (com Deep Purple);

- 20 de abril: Esplanada do Mineirão, Belo Horizonte;

- 22 de abril: Allianz Parque, São Paulo (festival Monsters of Rock, com Scorpions, Deep Purple, Helloween, Saxon, Doro e Symphony X);

- 25 de abril: Hard Lock Live, Florianópolis.