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DNA de Ator

Michael Fassbender encara o instigante mundo dos filmes baseados em games com Assassin’s Creed

Stella Rodrigues Publicado em 12/01/2017, às 17h21 - Atualizado às 17h24

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<b>Intenso</b><br>Fassbender em novembro de 2016, em Los Angeles - Divulgação
<b>Intenso</b><br>Fassbender em novembro de 2016, em Los Angeles - Divulgação

Não precisa entender muito de videogame para ter arrepios quando se fala em adaptação cinematográfica de alguma franquia. Hollywood não tem acertado muito a mão no que diz respeito a esse gênero. Mas existe a promessa de que isso mude com Assassin’s Creed, que chega aos cinemas brasileiros em janeiro. Parte do motivo está por trás da barba ruiva do protagonista Michael Fassbender, da cinessérie X-Men e de filmes como Shame e Prometheus e Steve Jobs. A esta altura, enquanto conversamos sobre Assassin’s Creed e ele está imerso nesse universo, tais longas são uma memória distante para o ator de 39 anos, que aqui interpreta Callum Lynch – ou Aguilar, dependendo de em que parte da história (original, que expande o universo do game) estamos. Nela, Lynch explora as recordações de seu ancestral, Aguilar, e descobre que é descendente de uma sociedade secreta de assassinos. Assim, adquire as habilidades de um Assassino Mestre.

“Gosto desse aspecto da memória que fica no nosso DNA. O que chamamos de instinto vem disso, está na nossa medula”, diz o ator germano-irlandês, ainda caracterizado, com os olhos baixos de cansaço durante um dia de entrevistas. É setembro de 2015 na convidativa, histórica e calorenta ilha de Malta, no Mediterrâneo, onde acontece parte da filmagem. “Acho que bebi mais água nas últimas três semanas do que somando minha vida toda!”

Desafio é a palavra de ordem para Fassbender nesse projeto. O sol, o esforço físico nas cenas de luta e o frio na barriga por entrar na apaixonada indústria dos games geraram nele uma vontade de mergulhar de cabeça que resultou até mesmo em um retorno aos consoles, que ele havia deixado de lado na juventude. Mas não foi por falta de gosto pela atividade, garante. “O problema é que quando me dou conta são 8h da manhã.”