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RÁPIDASCOM... Karina Buhr

Cantora fala sobre o eclético álbum Longe de Onde e explica como é ver a música dela ser comparada à dos Mutantes

Patrícia Colombo Publicado em 10/11/2011, às 13h29 - Atualizado em 15/12/2011, às 19h11

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O novo trabalho

“Há muitas influências, mas, toda vez que vou gravar, dou uma fechada de portas. Em vez de ir atrás das referências, tento chegar ao máximo no que tenha minha cara. Alguns disseram ter sentido um clima Mutantes em certos momentos e eu adorei ouvir isso, porque não é algo proposital. Se saiu assim naturalmente, fico feliz.”

Do primeiro disco a Longe de Onde

“A produção foi a mesma: eu, Bruno Buarque e Mau. Antes fazíamos os shows com aquelas músicas, mas sem as guitarras, que foram inseridas a partir deste primeiro disco. Quando começamos a fazer os shows com guitarras, o som foi ficando mais pesado e tive vontade de levar isso para Longe de Onde. Uma diferença básica entre os dois é esta: esse peso que levamos da apresentação para o álbum.”

Karina Buhr, a produtora

“Faço porque sei exatamente aonde quero ir com isso. Dou uma direção, mas fazemos os arranjos juntos. E eu não desapego, não consigo. Esse caminho que eu quero dar para a música tem que aparecer nos arranjos. Sinto a necessidade de estar ali o tempo todo fazendo isso.”

A música “The War’s Dancing Floor”

“Eu parto da letra para fazer a música. Ou faço tudo junto. No caso dessa, montei quatro baterias e gravei a melodia da voz. Não conseguia imaginá-la em português. Tinha a ideia do tema, que viajava numa coisa sobre uma festa no meio de uma guerra, e comecei a escrever em inglês. Meu desafio foi, com meu parco vocabulário na língua, conseguir falar o que eu queria falar e seguir os sons que eu tinha gravado sem letra. E não quis nada de tradução literal para não correr o risco de cair no ‘batatinha quando nasce’ [risos].”