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Telefone Preto: Vale a pena assistir ao filme de terror?

Do diretor de Doutor Estranho e protagonizado por Ethan Hawke, O Telefone Preto estreia nesta quinta, 21, nos cinemas brasileiros

O Telefone Preto (Foto: Divulgação)
O Telefone Preto (Foto: Divulgação)

Com Ethan Hawke como protagonista e Scott Derrickson (O Exorcismo de Emily Rose e A Entidade) como diretor, O Telefone Preto é novo filme de terror que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta, 21. A história baseada no conto de Joe Hill, filho dos autores Stephen King e Tabitha King.

A trama se passa em 1978 e acompanha uma série de sequestros na cidade de Denver, nos Estados Unidos, ligados a uma figura conhecida como Sequestrador (Hawke). O serial killer tem como alvo as crianças da região e faz como próxima vítima um garoto de 13 anos chamado Finney Shaw (Mason Thames).

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O menino é mantido refém em um porão que tem apenas uma cama e um telefone preto. Toda vez que o aparelho toca, ele consegue ouvir as vozes das últimas vítimas do Sequestrador, as quais tentam ajudá-lo a não ter o mesmo destino delas.

Apesar de ser um filme de terror, não tantos jumps scare [aqueles sustos que te fazem pular da cadeira], como ressaltou a crítica do G1, a qual mostrou como diretor opta pelo suspense psicológico em vez disso. No entanto, a atuação de Hawke como Sequestrador é capaz de causar arrepios.

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"Hawke consegue causar medo e desconforto toda vez que aparece em cena. Além do uso de máscaras assustadoras (criadas pelo mestre da maquiagem de terror, Tom Savini), ele intimida pelo tom de voz firme com suas atitudes imprevisíveis e bastante violentas," escreveu Célio Silva, do G1.

E assim como produções como Stranger Things(2016) e It: A Coisa (2017), O Telefone Preto também aposta em uma dose de nostalgia e ode ao mestre das histórias de terror, Stephen King. "É inevitável a sensação de déjà-vu ao ver uma menina com um casaco de chuva amarelo pedalando numa rua pacata. Até as bexigas — pretas, não vermelhas— fazem parte da trama," afirmou Ieda Marcondes, da Folha de S. Paulo.

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Por outro lado, o New York Times ressaltou como isso fez com que o filme parecesse "inevitavelmente derivado," mas "os jovens atores são atraentes, o cenário é imaginado com carinho e as ansiedades da adolescência estão na frente e no centro. Para a maioria de nós, essas preocupações eram mais que suficientes para evocar os arrepios."

Afinal, vale a pena assistir O Telefone Preto?

Mesmo as críticas mais negativas tendem a elogiar O Telefone Preto, principalmente pelas performances impressionantes do elenco que conquistam o público. E, apesar das referências a outras histórias clássicas de terror, o filme vai além disso e ainda se mantém original.  Portanto, para quem busca uma história mais profunda, com atuações de peso e, claro, arrepios na nuca, o filme pode ser uma ótima pedida.