Regina Spektor

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Far

Warner

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Cantora e pianista abandona aos poucos o ambiente puramente underground

Em seu segundo disco pelo selo Sire/Warner, Regina Spektor caminha firme para tornar-se uma artista do segmento “adult-contemporary”. Mesmo que ela guarde suficiente criatividade e ironia para escapar do aspecto pejorativo do rótulo, a produção desse novo trabalho aponta para essa direção. Ela conta com produtores de abordagens distintas como Jeff Lynne (ELO, George Harrison), Jacknife Lee (REM, U2), David Kahne (produtor de seu trabalho anterior, Begin To Hope) e Mike Elizondo (Maroon 5 e Fiona Apple) e, mesmo assim, consegue evitar que Far pareça quatro discos em um. Sua voz afinadíssima, seu piano eficiente (que lembra Ben Folds, outro talento que se equilibra entre o underground e as paradas de sucesso) e a força de canções como “Folding Chair”, “Dance Anthem For The 80’s”, “Eet” ou “The Calculation”

garantem a audição desse disco da russinha.

POR CARLOS EDUARDO LIMA