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Diogo Poças

Redação Publicado em 06/08/2009, às 10h58 - Atualizado em 10/08/2009, às 15h44

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Diogo renova idiomas musicais brasileiros - DIVULGAÇÃO
Diogo renova idiomas musicais brasileiros - DIVULGAÇÃO

Diogo Poças

Tempo

Warner

Estreia Graúda

Em seu primeiro trabalho, músico junta MPB e bossa nova, destacando canções autorais e regravações

Há um bom tempo atuando nos bastidores, notadamente no mercado publicitário, Diogo Poças adquiriu uma considerável cancha para esta estreia no mercado fonográfico. Seu pai é o maestro Edgard Poças e sua irmã, a cantora Céu. Tempo, o primeiro disco de Diogo, mescla canções autorais com regravações. A ambientação sonora vai da bossa nova ao samba, com um pouco de MPB pop no meio. Tudo muito agradável, bem resolvido, com a produção de Pepe Cisneros caindo com uma luva. Trabalhando bem sua voz pequena e bem colocada, Diogo pode às vezes lembrar Caetano Veloso. Em alguns momentos mais pop, lembra um pouco Djavan. Essas são as referências. Mas não se deixa levar por possíveis comparações – Diogo tem personalidade e uma assinatura sonora que leva o disco adiante. Suas canções autorais também têm uma boa dose de sagacidade e leveza. Isto pode ser sentido em “Carioquinha” (que ele escreveu com seu pai, Edgard), em que traça analogia entre locais e situações do Rio de Janeiro e São Paulo. Outra faixa do álbum que navega no circuito familiar é “Nada que Te Diz Respeito”, com a mana Céu dando o ar da graça. As regravações são no geral bem escolhidas, com “Astronauta” (Vinicius de Morais e Baden Powell), “A Felicidade” (Antonio Almeida e João de Barro), “Moonlight Serenade” (Glenn Miller) sobressaindo.

POR PAULO CAVALCANTI