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Mixhell

Redação Publicado em 07/04/2010, às 05h49 - Atualizado às 06h24

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Divulgação
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Mixhell

Mixhell

3Plus Music/ST2

Coletânea mixada pelo projeto brasileiro traz artistas da cena maximal

Existe uma certeza implícita na existência do Mixhell. O baterista da maior banda do metal brasileiro não deixaria o posto se a cena underground que surgia na música eletrônica fosse outra em meados de 2005. Era a época da ruptura do minimal techno, que viria a enfrentar seu oposto, muito mais rico em influências, instrumentos e ruído. Seguindo a nova doutrina, o casal Iggor Cavalera e Laima Leyton, junto com o produtor Max Blum conceberam o Mixhell. Em pouco tempo, o projeto virou referência na cena maximal. O primeiro álbum da dupla é uma compilação de faixas remixadas, trazendo o ecletismo de artistas como o francês Brodinski ou a dupla italiana Crookers. E um trabalho altamente colaborativo, como no remix do duo Villains para “Whachadoin?”, do N.A.S.A, com a participação de M.I.A., Santogold, Spank Rock e Nick Zinner (guitarrista do Yeah Yeah Yeahs). Duas composições são do Mixhell: “Highly Explicit“ e a rebolativa “Boom Da”. É possível que Mixhell ainda cause perplexidade a fãs do Sepultura ou torça o nariz da facção minimalista da música eletrônica, mas é o registro sincero do que Iggor e Laima causam nas pistas. E eles causam.

J.J.E.S.