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Curador do Hall da Fama do Rock é acusado de roubar US$ 1 milhão em letras do Eagles

Craig Inciardi tentou vender mais de 100 páginas de manuscritos do Eagles escritos por Don Henley

Dimitrius Vlahos (sob supervisão de Eduardo do Valle) Publicado em 13/07/2022, às 10h04

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Don Henley do Eagles (Foto: Ethan Miller / Getty Images)
Don Henley do Eagles (Foto: Ethan Miller / Getty Images)

Um integrante da curadoria do Hall da Fama do Rock foi acusado de tentar vender manuscritos da banda Eagles. Conteúdo roubado pelo curador Craig Inciardi junto a Glenn Horowitz e Edward Kosinski está avaliado em mais de US$ 1 milhão, segundo a polícia de Nova York (Estados Unidos).

São mais de 100 páginas de letras e anotações feitas por Don Henley, um dos fundadores da banda californiana. Entre os manuscritos está o esboço de um dos maiores sucessos do Eagles, "Hotel California." Os advogados do trio alegaram que são inocentes e iriam "lutar vigorosamente contra alegações falsas."

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Henley tenta recuperar os itens há anos. Eles teriam sido roubados inicialmente nos anos 1970, por um biógrafo - que os vendeu para Horowitz em 2005. Segundo a polícia, o trio tentou vender manuscritos em leilões e até coagir o músico a comprá-los de volta.

Inciardi foi suspenso de seu papel no Hall da Fama, conforme o presidente da associação, Joel Peresman, informou os integrantes logo após divulgação da notícia. "Não sabemos se Craig estava envolvido. Ele permanecerá afastado até a resolução da investigação interna feita por terceiros e a extensão das acusações após decisão."

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O empresário da banda, Irving Azoff, emitiu declaração sobre o sumiço dos itens: "Essa ação expõe a verdade sobre a venda de itens de memória da música, de itens pessoais e roubados atrás de uma fachada de legitimidade. Ninguém tem o direito de vender propriedade ilegalmente para lucrar com o roubo de peças insubstituíveis da história. Esses manuscritos são parte do legado criado por Don Henley em seus mais de 50 anos de carreira." 

Segundo advogado do distrito de Manhattan Alvin Bragg, Inciardi, Horowitz e Kosinski inventaram história sobre a origem dos documentos para tornar venda "legal."