Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Elvis Presley: segredos da morte do rockstar envolvem $12 mil em remédios e autópsia em segredo

Elvis Presley faleceu em 1977, e 45 anos depois, o motivo real de sua morte ainda permanece um mistério

Emanuela Lemes (sob supervisão de Eduardo do Valle) Publicado em 16/08/2022, às 10h55 - Atualizado às 10h58

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Elvis Presley (Foto: Divulgação)
Elvis Presley (Foto: Divulgação)

Elvis Presley é um dos nomes mais conhecidos do mundo do entretenimento. Intitulado de Rei do Rock, o cantor se tornou mundialmente famoso ao apresentar um estilo de música e dança considerados ousados e revolucionários para a sua época.

A cinebiografia de Elvis dirigida por Baz Luhrmann, chegou aos cinemas nacionais em julho como um dos filmes mais aguardados de 2022. Mesmo com o sucesso histórico, a fama de Elvis vai além das canções, lembrado também por ter uma morte envolta em mistérios.

+++ LEIA MAIS: Elvis: Austin Butler ‘não consegue’ parar de falar como Rei do Rock mesmo após fim das filmagens

Com o interesse por Elvis diminuindo ao longo dos anos, o espólio do músico estava pensando em ideias para reconquistar o público, esperando que o filme de Luhrmann cause um efeito parecido com Bohemian Rhapsody (2018), que conquistou a Geração Z com sucessos do Queen.


A morte de Elvis Presley

Nascido em 8 de janeiro de 1935, Elvis Presley faleceu aos 42 anos, em 16 de agosto de 1977, após ser encontrado no banheiro de sua mansão, a Graceland, em Memphis, Tennessee. À época, foi reportado que ele apenas desmaiou no banheiro e morreu, sem mais esclarecimentos do que teria acontecido.

Por motivos desconhecidos, a autópsia do cantor foi colocada, por sua família, em segredo por 50 anos. Ou seja, até 2027 ninguém além da família Presley poderá ter acesso às informações. 

+++ LEIA MAIS: Elvis Presley: Como foi a última vez em que o cantor subiu ao palco? Assista

Na edição 248 da Rolling Stone EUA [setembro de 1977] um dos empregados do Baptist Memorial Hospital contou ao repórter Chet Flippo que os órgãos de Elvis foram removidos para autópsia, e não foram devolvido para serem velados.

"Uma autópsia normalmente leva 24 horas. O procedimento padrão é que qualquer órgão vital removido para estudo seja devolvido, colocado em um saco e jogado dentro do caixão antes do enterro. Mas não no caso de Elvis. O cérebro, coração, rins, fígado e todo o resto foram mantidos para testes aqui”.

+++ LEIA MAIS: Elvis: Austin Butler recebeu ‘completo apoio’ de Priscilla Presley para interpretar astro; entenda

A constatação preliminar da causa do óbito foi de arritmia cardíaca e enrijecimento das artérias. Médicos e imprensa que acompanhavam o desenrolar da morte do artista estranharam a pressa para o anúncio, ainda mais por não estar ligada com o abuso de entorpecentes. 


Uso de Drogas

Mesmo com o segredo, a análise do corpo revelou, à época, o uso de diferentes substâncias, como Dilaudid, Percodan, Demerol, Codeine e Quaaludes.

Em 1973, ano em que se divorciou de Priscilla Presley, Elvis passou três dias em coma depois de uma overdose, além de outras internações pelo estado crítico após o uso de substâncias químicas em excesso. 

+++ LEIA MAIS: Elvis: Austin Butler interpretou Rei do Rock de forma ‘humanizada,’ afirma diretor Baz Luhrmann

Um relatório, publicado pela revista People em 1980, revelou que nos 20 meses que antecederam sua morte foram prescritos 12 mil medicamentos. O médico que os indicou a Elvis, conhecido por Dr. Nick, teve a licença cassada e descobertos mais 19 pacientes que também receberam prescrições exageradas de remédios. 


Ganho de peso

Além do uso excessivo de remédios, Elvis Presley também enfrentou o aumento de peso; com 40 anos, ele chegou aos 160 kg. Ele ainda começou a se recusar a tomar banho, o que gerou algumas feridas em seu corpo.

+++ LEIA MAIS: Elvis Presley: Há 66 anos, Rei do Rock lançava o primeiro disco da carreira [FLASHBACK]

Alguns dos documentos revelados à época, apontaram que seu coração estava inchado. Ele também tinha enfisemas nos pulmões, e em seu intestino, foram encontradas fezes de pelo menos quatro meses.

Maurice Elliot, vice-presidente do Baptist Hospital, declarou em nota de falecimento à imprensa, sobre as internações anteriores do Rei do Rock: "Fizemos tratamento para tudo – hipertensão, cólon dilatado, gastroenterite, inflamação do estômago. Estava sendo tratado com cortisona, o que pode ser a explicação para seu peso".