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Música / Super Bowl

O cachê ínfimo pago a Usher pelo show no Super Bowl

Cantor foi a atração da edição 2024 do evento esportivo — e soube aproveitar bem a oportunidade

Usher (Foto: Getty Images)
Usher (Foto: Getty Images)

O show de intervalo do Super Bowl representa o momento de auge da carreira de vários artistas. Com Usher, que se apresentou na edição 2024, não foi diferente. O cantor voltou a estar em evidência com sua performance de pouco mais de 10 minutos, sendo assistido por milhões de pessoas em todo o planeta.

Curiosamente, porém, ele subiu ao palco do evento de forma praticamente gratuita. De acordo com o site American Songwriter, o cachê do astro foi de US$ 671 (cerca de R$ 3,3 mil na cotação atual e em transação direta). Um valor ínfimo, simbólico, perante a grandiosidade de uma apresentação do tipo.

Obviamente, isso não quer dizer que somente esse valor tenha rendido da performance, que ainda contou com participações de Alicia Keys, H.E.R. e will.i.am (Black Eyed Peas). A exposição proporcionada pelo Super Bowl é capaz de alavancar a carreira de qualquer artista, o que se repetiu nesse caso.

+++ LEIA MAIS: Super Bowl: todos os shows, do pior ao melhor, segundo a Rolling Stone EUA

Estima-se que, com a presença no evento, Usher consiga faturar US$ 100 milhões com vendas de ingressos e discos, streams em plataformas digitais e chegada de novos patrocinadores. Ciente disso, ele preparou um novo álbum, Coming Home, que saiu dois dias antes da apresentação no show de intervalo. Além disso, anunciou uma turnê chamada Past Present Future para mais tarde neste ano.

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Por que o Super Bowl não paga por shows

Também consciente do retorno que oferece aos artistas, a administração da National Football League, liga esportiva responsável pelo Super Bowl — a partida final do principal campeonato de futebol americano promovido nos Estados Unidos —, não remunera pelas apresentações de intervalo. E há uma razão adicional para isso.

Não é só pelo destaque oferecido por um show desse porte ao artista ou banda contratado. A organização entende que nenhum espetáculo musical deve ser maior do que o principal: o jogo de futebol americano que ocorre naquele dia. Dessa forma, o evento esportivo considera que aquele espaço deve ser usado pelos músicos de forma promocional, para divulgar novos projetos.