Ex-integrante do Pink Floyd percorre o mundo com a turnê This is Not a Drill, que passará pelo Brasil no fim do ano
Roger Waters tem percorrido o mundo com a turnê This is Not a Drill, descrita pelo próprio — em provável tom de deboche — como sua “primeira tour de despedida”. O giro será trazido à América do Sul no segundo semestre de 2023, com direito a seis shows no Brasil entre outubro e novembro.
Pelos vídeos e relatos de quem acompanhou apresentações na América do Norte ou Europa, dá para ver que a This is Not a Drill oferece um verdadeiro espetáculo audiovisual. Além da apresentação do ex-integrante do Pink Floyd e os músicos de sua banda, o show conta com telões e muitos efeitos que dão um efeito quase cinematográfico ao evento.
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E qual é o retorno disso tudo? A página Touring Data, especializada em obter informações sobre bilheteria de turnês, apontou qual a renda obtida pela turnê como um todo, até o momento, e em algumas cidades específicas.
Considerando os 53 primeiros shows da This is Not a Drill, a arrecadação total foi de US$ 83.892.612,00 (cerca de R$ 422,8 milhões na cotação atual e em transação direta), com média por apresentação de US$ 1.582.879,00 (aproximadamente R$ 7,9 milhões).
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Tais números foram obtidos a partir da venda de 710.041 ingressos. Em média, são 13.397 tickets por data. O preço médio é de US$ 118,15 (cerca de R$ 595).
Vale destacar que as cifras são referentes à arrecadação bruta obtida, sem qualquer despesa deduzida, e não ao lucro. Além disso, o dinheiro não vai para o artista — normalmente, os cachês são fixos.
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Ainda de acordo com o Touring Data, esses foram os números conquistados por Roger Waters em shows de algumas cidades da Europa:
- Mediolanum Forum, Milão, Itália: 49.117 pessoas na soma de quatro shows (99,67% da capacidade máxima) - US$ 4.591.410,00 em renda pelos dois shows (cerca de R$ 23,1 milhões)
- Unipol Arena, Bolonha, Itália: 42,485 pessoas na soma de três shows (99,94% da capacidade máxima) - US$ 3.870.162,00 em renda pelos dois shows (cerca de R$ 19,5 milhões)
- WiZink Center, Madri, Espanha: 31.556 pessoas na soma de dois shows (94,69% da capacidade máxima) - US$ 3.480.130,00 em renda pelos dois shows (cerca de R$ 17,5 milhões)
- Hallenstadion, Zurique, Suíça: 10.626 pessoas (81,74% da capacidade máxima) - US$ 2.085.927,00 em renda (cerca de R$ 10,5 milhões)
