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Música / Publieditorial

Velvet Chains expande horizontes e mira público latino e brasileiro em novo EP

Formada em Las Vegas, banda mescla elementos do rock e busca alcançar topo do mercado da música nos próximos anos

Redação Publicado em 03/11/2022, às 13h03

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Divulgação
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O som vibrante das décadas passadas segue reverberando até os dias atuais no cenário internacional. Unindo elementos do hard rock e do rock alternativo, Velvet Chains, grupo surgido em Las Vegas e composto por músicos de diversas nacionalidades, divulga o lançamento do EP Morbid Dreams, com seis composições próprias, gravadas pela sua nova formação.

A trajetória começou em 2018 e se consagrou três anos depois, com o lançamento do álbum de estreia Icarus (2021), que trouxe a participação especial do guitarrista Richard Fortus, do Guns N’ Roses, em uma das canções. Após colher os frutos, passou por uma mudança significativa.

Hoje é um quinteto: conta com o baixista e fundador Nils Goldschmidt e o novo vocalista Ro Viper, ambos chilenos, os irmãos guitarristas brasileiros Laurent Cassiano e Larry Cassiano, e o norte-americano Jason Hope, na bateria.

Desta forma o grupo estreou em estúdio com o lançamento do single e videoclipe de “Last Drop”, no último mês de julho, abordando em sua letra um romance paranoico. Aproveitando o retorno que obtiveram com a faixa, e com as apresentações ao vivo pelos Estados Unidos, logo lançaram outra canção inédita: “Back on the Train”.

Goldschmidt explica a letra, escrita pelo baterista, Jason. “A inspiração veio da dinâmica dos relacionamentos, de quando as pessoas ficam solteiras e, mais uma vez, estão 'de volta ao trem', procurando por novos amores ou luxúria".

Em paralelo aos shows, entre aparições em festivais e apresentações ao lado do grupo de Todd Kerns (também baixista da banda de Slash), o Velvet Chains disponibilizou as últimas prévias antes do lançamento de Morbid Dreams.

Primeiro, “Can’t Win”, que veio acompanhado de um videoclipe. “Filmamos por toda Las Vegas, incluindo um bar muito legal, um estúdio aleatório no norte da cidade, no meio do deserto. O diretor Brian Cox usou um drone para a cena da piscina, que foi interessante filmar, já que o nosso vocalista teve alguns problemas para flutuar”, conta o baixista.

Confira: 

Na semana da estreia, veio “Time Stood Still”, com uma letra de amplo significado: “Ela foi escrita de uma forma que qualquer pessoa poderá dar o seu próprio sentido. Pessoalmente, fui inspirado pela dificuldade em equilibrar os fatos de ver meu filho de cinco anos crescer, ser um pai firme e presente e manter minha busca interminável de ‘sonhos mórbidos’”.

“Se fico muito introspectivo, acabo em um estado mental complicado, que simula um caminho muito escuro. Às vezes eu queria que o tempo tivesse parado, mas acho que todos nós queríamos isto, não é?”, comenta Nils.

Disponível nas plataformas de áudio, as seis faixas de Morbid Dreams mostram que o grupo está ampliando seus horizontes. “Para esse novo EP, queríamos encontrar o nosso som e a formação certa. Sinto que conseguimos as duas coisas. Em relação ao som da banda, ‘Last Drop’ ilustra perfeitamente o que mais nos deixa orgulhosos e para onde estamos indo. Em 2023, vamos começar a criar músicas baseadas nisso.”

“Nosso primeiro álbum, Icarus (2021), foi mais conceitual, principalmente para provar para nós mesmos que tínhamos capacidade de escrever boas canções, e de fazer nossa estreia para o mundo com vários sons divertidos, mostrando as nossas primeiras influências”.

O trabalho é um passo importante para ultrapassarem as fronteiras do mercado norte-americano. No Brasil, eles vêm alcançando números expressivos.

Mesmo almejando novos caminhos, estreitaram a parceria com o compositor Drew Lawrence, com quem escreveram todas as músicas do EP. “Ele esteve envolvido em praticamente todas, com exceção de algumas do primeiro disco. Viemos com ideias brutas, como riffs, letras, arranjos e tudo o mais, e ele nos ajudou a juntar tudo em demos. Tive a sorte de ser apresentado ao Drew por um amigo, que também é cliente dele. A partir daí, foi tudo mágico. Eu amo esse cara!”, empolga-se o baixista.

Outra característica que se destaca é a interpretação trazida por Ro Viper: “Ele tem um alcance incrível e uma voz rouca, que lembra lendas como Kurt Cobain, Axl Rose e Chris Cornell. Isso dá ao Velvet Chains um rock'n roll mais definido e, ao mesmo tempo, permite que nós mantenhamos aquelas notas e gritos agudos, que estão constantemente presentes na nossa música. Para nós, era importante lançar algo significativo em 2022, para mostrar ao mundo a nossa nova formação”.

Com um caminho traçado, resta seguir os próximos passos para um futuro promissor e crescente. “Estamos planejando começar a escrever novamente no início de 2023. Vamos trabalhar com um empresário e, possivelmente, com um novo produtor. Também estamos agendando alguns festivais e turnês. Queremos fazer shows internacionais até o final do ano que vem. Em relação à direção musical, nosso objetivo é solidificar o nosso novo trabalho e obter ainda mais espaço para nossa marca, para que possamos ser parte do mainstream em alguns anos. Não costumamos nos comparar com outras bandas, mas esperamos que a nossa música e as nossas letras se mantenham vivas dentro do rock n' roll pesado, sombrio, melódico e intenso”, finaliza Nils.

EP – Morbid Dreams
1. Back on the Train
2. Last Drop
3. Hiding From Stars
4. Can’t Win
5. Time Stood Still
6. Fade Away

Créditos:

Last Drop” (produzido, mixado e masterizado por Kane Churko), The Hideout Recording. Composto por Churko, Nils Goldschmidt e Drew Lawrence.
Back On the Train” (produzido por Darren Trentacoste e James Boldt; mixado e masterizado por Tristan Hardin), The Hideout Recording. Composto por Nils Goldschmidt, Jason Hope e Drew Lawrence.
Can’t Win” (produzido, mixado e masterizado por Kane Churko), The Hideout Recording.Composto por Nils Goldschmidt e Drew Lawrence.
"Time Stood Still" (produzido, mixado e masterizado por Kane Churko), The Hideout Recording. Composto por Drew Lawrence e Nils Goldschmidt
"Hiding From Stars" (produzido, mixado e masterizado por Monster Sound and Picture, com Darren Trentacoste e James Boldt). Composto por Drew Lawrence e Nils Goldschmidt.
"Fade Away" (produzido, mixado e masterizado por Monster Sound and Picture, com Darren Trentacoste e James Boldt). Composto por Drew Lawrence, Nils Goldschmidt e Jason Hope.
Colaboração especial – texto e entrevista Clovis Roman